Saeg instala válvulas para evitar rompimentos de adutoras em Guará
Após obras na Alexandre Fleming, companhia confirma troca de local da adutora da Xavantes para março
Leandro Oliveira
Guaratinguetá
Após uma série de rompimentos, duas das principais adutoras de abastecimento de água de Guaratinguetá passarão por obras. A adutora da rua Alexandre Fleming teve o início da instalação de uma válvula de alívio de pressão, com obra nesta quarta-feira. Na rua Xavantes, o serviço será feito em abril, após a troca de local da tubulação.
Com a instalação da válvula, a Saeg (Companhia de Águas, Esgoto e Resíduos de Guaratinguetá) acredita que o volume de rompimentos das adutoras deve diminuir. Um levantamento apresentado pela própria autarquia informou que nos últimos oito anos foram 74 rompimentos nas duas adutoras, que totaliza uma média de quase nove por ano. Só entre dezembro do ano passado e janeiro de 2020 foram seis rompimentos consecutivos.
“São duas válvulas que serão instaladas, uma na Alexandre Fleming e outra na Xavantes, quando houver a troca. Em paralelo existe uma terceira válvula que será instalada no reservatório de saída para liberar ar que possa se formar na rede”, explicou o presidente da Companhia, Luciano Passoni.
A área atendida pelo reservatório do Parque São Francisco passou por expectativa de ser afetada durante os trabalhos. Bairros como Parque São Francisco 1 e 2, Jardim França 1 e 2, Vila Municipal 1 e 2, Residencial Espanha, Jardim Rony, Parque das Árvores, parte baixa do Pedregulho, Pingo de Ouro, Santa Luzia, Los Angeles, Retiro, Mato Seco, Jardim Aeroporto e Vila Molica poderiam ficar sem água.
No Pingo de Ouro e no Santa Luzia, que são bairros mais altos em relação aos demais, a Saeg disponibilizou caminhões pipa durante todo o dia para fazer o abastecimento. A Companhia pediu economia por parte dos moradores.
Troca – Na rua Xavantes, a Saeg confirmou que vai trocar o local da adutora. Atualmente as tubulações estão sob o asfalto da via e passarão a estar sob a calçada, que sofre menos impacto do que o asfalto. Segundo a Companhia, a tubulação será instalada a 1,5 metro abaixo do solo. “Estamos em fase de licitação para compra de material e nossa previsão de início de instalação está prevista para a primeira semana de março. Se não houver intercorrência, em torno de três ou quatro semanas a gente troca todo o trecho, que é de 670 metros. A intercorrência que pode haver é chuva intensa que pode gerar atraso no trabalho”, concluiu Passoni.
De acordo com o presidente da Saeg, antes será construído o trecho da adutora na calçada, paralela a rede existente. Depois de concluir a construção, será feita a mudança para o novo sistema. A Companhia não crê em desabastecimento de bairros durante essa substituição.