Prefeitura promete remoção de plantas aquáticas para melhorar fluxo de rios em Guaratinguetá
Após dois anos de acúmulo sob pontes, Meio Ambiente confirma limpeza constante de cabeceiras e margens
Guaratinguetá
Em 2016, uma erosão próxima à estrutura da ponte Dr. Netinho, que faz parte do complexo viário Mário Covas, causou a interdição total da via, que liga o Jardim Rony ao Campo do Galvão. Na época foi confirmado pelo chefe da Defesa Civil, Luiz Augusto Barbosa, que “a maior preocupação era com o fluxo de água sob a ponte” devido ao acúmulo das plantas aquáticas. A cena se repetiu em 2017, na própria ponte Dr. Netinho e nas pontes Adhemar de Barros e Metálica.
Não foram registradas interdições, mas sim o acúmulo das macrófitas sob as pontes. Neste ano, a secretária de Meio Ambiente, Giane Bresolin, confirmou que está sendo realizada a remoção dos aguapés. “O trabalho feito no município, foi uma solicitação nossa, principalmente na cabeceira das pontes”, destacou. A Agevap (Agência Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul) assinou um termo de cooperação com a Prefeitura. A agência retirou as macrófitas próximas às pontes no perímetro urbano. “Acredito que se ficou ainda (macrófitas) é pouco. Isso foi avaliado pelos técnicos da Agevap e da Defesa Civil”, argumentou a secretária.
A limpeza e a remoção das plantas aquáticas das cabeceiras e margens dos rios no perímetro rural ainda não tiveram início, mas serão realizadas ainda no primeiro semestre, de acordo com a Giane.