PM pede nova sede para Prefeitura de Guará
Capitão da Polícia Militar Wagner Guimarães confirma intenção por mudança para local mais adequado para batalhões na cidade
Leandro Oliveira
Guaratinguetá
Otimizar espaços e melhorar a infraestrutura são duas solicitações feitas pelo comandante da Polícia Militar de Guaratinguetá, o capitão Wagner Guimarães. À frente das equipes da PM do município há mais de vinte dias, o capitão iniciou tratativas com o Executivo para uma possível mudança de sede da 2ª Companhia, que hoje funciona anexa ao prédio de uma antiga escola municipal no bairro da Figueira.
A ideia, de acordo com Guimarães, é dar aos militares melhores condições de trabalho através de estrutura adequada e salas maiores. Hoje, os policiais trabalham com espaços reduzidos, já que as salas utilizadas por eles eram antigas salas de aula ou outros espaços escolares.
Ao ser indagado sobre a estrutura da sede atual, Capitão Wagner citou que é preciso trabalhar diferente para conseguir resultados diferentes. “Em Aparecida, São José dos Campos, Lorena, todos os municípios construíram uma sede própria para os policiais. Só que a construção de uma sede própria não envolve só um capitão. Envolve outros atores, terreno, compra de imóvel, construção”, citou o militar.
Antes de comunicar a imprensa sobre o interesse em buscar outras alternativas para uma nova sede, o capitão se antecipou e conversou diretamente com o secretário de Administração, Miguel Sampaio, e com o prefeito Marcus Soliva (PSB).
Durante conversa inicial, o capitão citou a necessidade de encontrar um novo espaço, e agendou outras reuniões sobre o mesmo assunto. “Eu vou até onde puder ir para lutar por uma instalação própria para a Polícia Militar em Guaratinguetá, pois a cidade merece uma instalação própria. Essa será a nossa maior satisfação”, destacou, indicando que vai continuar discutindo a possibilidade.
Durante explicação à imprensa, o capitão frisou que tanto a comunidade como o próprio município serão beneficiados caso haja a mudança para uma sede própria, pois “se trata de um patrimônio para a sociedade”.