Guará pede regionalização do Aeroporto Edu Chaves
Proposta da Prefeitura é promover voos de carreira; para governador Márcio França, localização do município é favorável para novo projeto
Guaratinguetá
Para conseguir a regionalização, o aeroporto necessita de investimentos na infraestrutura aeroportuária. Hoje, a pista tem 1,6 mil metros e comporta pousos e decolagens de aeronaves com capacidade entre 70 e 90 passageiros. “Estamos estudando o prolongamento da pista para 1,9 mil metros, pois assim é possível receber aviões maiores”, citou o prefeito.
Guará faz parte do Circuito Turístico da Fé. Vizinha de Aparecida, cidade que recebe por ano 12 milhões de visitantes, e próxima a Cachoeira Paulista, o município, onde nasceu Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro da Igreja Católica, enxerga no turismo religioso um mercado que pode impulsionar a economia local com a abertura de pacotes de viagens aéreas.
Hoje o Edu Chaves é administrado pela EEAr (Escola de Especialistas da Aeronáutica) e pela Prefeitura. O chefe do Executivo detalhou que cabe ao município a manutenção da pista. Em um dos pontos existe um espaço que já foi estudado pelo Executivo para construção de hangares, terminais de carga e de passageiros.
Para conseguir a regionalização do aeroporto é necessário ter o aval da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. “Depende de verba do Governo Federal, que tem interesse em aeroportos regionais. Esse é o caminho que estamos seguindo. O Estado pode nos auxiliar a conseguir verbas para investir na questão aeroportuária”, concluiu.
Gestão – Em janeiro deste ano, a Prefeitura confirmou que a manutenção e administração do aeroporto ficassem, de forma exclusiva, sob responsabilidade da Aeronáutica. O pedido já havia sido encaminhado pelo Executivo no ano passado, mas a determinação foi feita apenas no início de 2018.
O Edu Chaves era administrado pela EEAr e pela Prefeitura desde 2014, mas devido ao custo alto com manutenções, o Executivo solicitou que a administração voltasse para os militares. Semanas depois, a gestão voltou a ser compartilhada.