De olho no período chuvoso, Defesa Civil de Guará vistoria a Barragem dos Mottas

Equipe do município monitora represa entre outras áreas de risco; Daee segue com ações para manutenção do local

Fabiana Cugolo
Guaratinguetá

A Barragem dos Motas, em Aparecida, alvo de vistorias do Daae, acompanhadas pela Defesa Civil (Foto: Divulgação PMG)

Com foco em prevenção ao período de chuvas que se aproxima, a Defesa Civil de Guaratinguetá realizou, no último dia 10, uma vistoria na Barragem dos Mottas. Em fevereiro deste ano, o local gerou preocupação nos moradores e nos órgãos responsáveis após o alagamento de grandes proporções no bairro Jardim Tamandaré, que fica próximo da represa.

Segundo a Defesa Civil municipal, além da represa, a equipe também segue no monitoramento de demais áreas de risco da cidade.

Para a Defesa Civil de Guará, laudos técnicos do Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) apontam que não há riscos neste momento, como, de rompimento da barragem, questão que, frequentemente, preocupa os moradores da região.

Construída há mais de cinquenta anos, a barragem, que fica em Aparecida, necessita de reparos de manutenção que são de responsabilidade do Daee. Em entrevista à reportagem do Jornal Atos, o diretor da Defesa Civil de Guará, Crysantho Ferreira, explicou às últimas ações realizas referente aos Mottas. “Cerca de quarenta dias atrás, o Daee esteve mais uma vez lá na represa e nos convocou para uma visita conjunta, onde nos informaram que estão finalizando a documentação para início do trabalho de revitalização, limpeza e manutenção da represa, ou seja, por ela (represa/barragem) em dia em todos esses aspectos que está carente. Não é um trabalho do dia para a noite, mas a documentação está em andamento para a licitação”, salientou.

Ainda de acordo com o diretor da Defesa Civil, o trabalho que segue em processo licitatório por parte do Daee, deve ser realizado em três etapas que não foram detalhadas ao município, por serem de responsabilidade estadual, como, a limpeza da área, a manutenção total e o desassoreamento do reservatório.

Estragos – No início deste ano, a capacidade de contenção assustou moradores de Aparecida e Guaratinguetá. As chuvas de fevereiro deixaram em alerta bairros como o Jardim Tamandaré, que quase ficou totalmente alagado, causando danos e prejuízos.

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