Com 173 assassinatos, RMVale segue como região líder do ranking paulista da violência
Vale tem aumento de homicídios dolosos em 2018; Lorena e Guará são destaques negativos
Lucas Barbosa
Regional
Outro dado preocupante é que a RMVale possui uma taxa de 13,86 homicídios por 100 mil habitantes. De acordo com a classificação da OMS (Organização Mundial de Saúde), que estabelece a taxa de até 10 homicídios por 100 mil habitantes como tolerável, a situação do Vale é considerada como um quadro de ‘violência endêmica’. O índice é quase o dobro da média do Estado, que é 7,5.
Na sub-região 3, que conta com nove municípios, Lorena é o que registrou o maior número de vítimas de homicídios dolosos de janeiro a junho, com 17 ocorrências. O número representa um aumento de 70% no comparativo com a mesa época do ano passado, quando ocorreram dez mortes.
Na vice-liderança do “ranking da morte” na sub-região 3 aparece Guaratinguetá com 15 casos, 25% a mais do que no primeiro semestre de 2017, que teve 12 ocorrências.
Com um aumento de 100% no comparativo, Potim saltou de 5 para 10 assassinatos.
Já na sub-região 2, integrada por dez cidades, Pindamonhangaba teve 10 moradores mortos de janeiro a junho deste ano, um a mais do que na mesma época de 2017.
As demais cidades da região que registraram homicídios dolosos no primeiro semestre de 2018 foram Aparecida (5), Cachoeira Paulista (1), Caçapava (4), Canas (2), Cruzeiro (7), São José dos Campos (26), Jacareí (17) e Taubaté (15).