Prefeitura de Cruzeiro abre área para atrair empresas de médio e grande porte

Medida do governo Thales Gabriel auxilia empreendedores com dificuldades em cidades vizinhas como Cachoeira

Jéssica Dias
Cruzeiro

A Prefeitura de Cruzeiro assinou na última quarta-feira a concessão de área para empresas que pretendem aumentar a produção e a geração de empregos na cidade. As áreas que serão disponibilizadas para três empresas, ficam no Distrito Industrial 2.

A empresa Modelagem São Roque, que está na cidade há vinte anos, terá uma área de cerca de 2.500 m² para construir sede própria, ampliar a produção e gerar novos empregos. A W.S Etiquetas, também do município, recebeu o incentivo para sua expansão em uma área de aproximadamente 1.600 m², possibilitando a contratação de mão de obra e crescimento dos serviços. A Yeshua Manutenção Industrial e Caldeiraria, instalada em Cachoeira Paulista, mudará sua sede para a cidade vizinha, com a concessão da área de 1.600m².

Segundo o proprietário da Yeshua, Carlos Augusto, Cachoeira não oferece uma mão de obra qualificada e teve dificuldades de diálogo com a Prefeitura. “Em Cachoeira não tem mão de obra muito qualificada para o tipo de serviço que eu faço que é a caldeiraria, manutenção industrial. Em Cruzeiro tem bastante ex-funcionário da Maxion, é bem mais fácil de conseguir mão de obra. Nós trabalhamos com prestação de serviços dentro de outras empresas. Agora com esse espaço em Cruzeiro, nós vamos fazer um galpão para iniciar a fabricação. Em Cachoeira eu não consegui nada, não consegui abertura com a Prefeitura para um espaço, aí optei por tentar em Cruzeiro”.

Cada empresa deverá gerar de dez a cinquenta empregos nos próximos cinco anos. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Diego Miranda, para escolha das empresas beneficiadas foi feita uma triagem dos projetos que estão em acordo com a lei municipal de incentivo que prevê a sessão de uso de espaço público para investimento, fomento na área de geração de empregos. “A área antes pertencia a outra empresa, só que a empresa não fez o investimento que deveria e a Prefeitura retomou para o município, loteou, dividiu em três áreas e fez essa sessão de uso por tempo de dez anos. Os proprietários tem os dois primeiros anos para investir no local, de acordo com o projeto apresentado de expansão, construção e utilização da área. Qualquer descumprimento do projeto aprovado, que esteja em desacordo com a lei de incentivo, a gente pode revogar o decreto”.