Investigação sobre incêndio em galpão na Maxion começa em Cruzeiro

Apesar do susto, Corpo de Bombeiros conseguiram controlar rapidamente as chamas; ocorrência não houve vítimas

Incêndio na manhã desta terça-feira, que assustou funcionários da Maxion e moradores de Cruzeiro (Foto: Reprodução)
Incêndio na manhã desta terça-feira, que assustou funcionários da Maxion e moradores de Cruzeiro (Foto: Reprodução)

Rafael Rodrigues
Cruzeiro

Moradores de Cruzeiro acordaram assustados na manhã desta terça-feira (17) com o som do alarme na maior empresa da cidade, a Maxion. O alerta avisava que um dos galpões da fábrica estava pegando fogo. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

De acordo com o tenente do Corpo de Bombeiros, Rafael Brito, que comandou a operação de controle do fogo por volta das 6h, quando os alarmes da empresa foram disparados. Segundo ele, os Bombeiros chegaram ao local, onde os brigadistas da fábrica já estavam trabalhando com os equipamentos na contenção das chamas.

“O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 6h10 e os brigadistas já estavam efetuando o primeiro combate, inclusive utilizando o sistema de hidrante da própria empresa para fazer o combate. Nossa equipe conseguiu controlar o incêndio”, contou Brito.

O comandante dos Bombeiros desmentiu que houve explosão, como foi divulgado nas redes sociais. “O fogo foi dentro de uma cabine de pintura. No início, as chamas estavam muito altas, mas conseguimos um controle rápido”, frisou.

O incêndio atingiu uma área total de cem metros quadrados. Equipes do Corpo de Bombeiros de Guaratinguetá e Lorena foram acionadas para fazer o combate do incêndio, mas não houve necessidade, já que as chamas foram controladas rapidamente. “O local já está em segurança. Não existe risco algum para os funcionários, além de não ter tido nenhuma vítima. A empresa está regularizada com o Corpo de Bombeiros e o sistema de proteção de incêndio funcionou no combate”, explicou o tenente.

As causas do incêndio ainda não foram divulgadas e são investigadas, mas a suspeita é que o fogo tenha começado a partir de um material inflamável usado na fábrica. “Como depois do incêndio fica tudo muito destruído, fica um pouco difícil de identificar as causas, mas agora a perícia vai ser feita e vai ser identificado o que aconteceu, se foi uma pane elétrica, ou algum outro problema”.

O comandante reforçou que por se tratar apenas de um incêndio, com danos materiais, sem vítimas ou indícios de criminalidade, a empresa deverá identificar as causas para acionamento de seguro.

Uma funcionária do setor administrativo, que não quis ser identificar, afirmou que os trabalhadores, ao chegarem na empresa, por volta das 7h, já sabiam que alguma coisa havia acontecido por conta do acionamento das sirenes. Ela contou que não houve pânico e que tudo foi prontamente controlado. “Já sabíamos. As notícias correram pelas redes sociais, mas ficamos assustados, porque não sabíamos as proporções que estavam, porque pegou fogo no galpão inteiro. Pelo menos não houve pânico, nem mesmo correria, porque já tinham controlado o incêndio. Ficamos esperando se seria liberada nossa entrada”, contou.

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