Mãe de Cachoeira pede ajuda para comprar carrinho postural para o filho com hidrocefalia
Com apenas um ano e 11 meses, o pequeno Theo luta para ter vida mais confortável desde o nascimento; aparelho custa R$ 22 mil
Andréa Moroni
Cachoeira Paulista
A dona de casa, Jenilva Luiza, de Cachoeira Paulista, é mais uma mãe que luta pela vida do filho na região. Ela busca apoio, por meio de uma vaquinha virtual, para arrecadar fundos para a compra de um carrinho postural para o pequeno Théo, de um ano e 11 meses. O aparelho, que foi recomendação médica, custa R$ 22 mil e a família não tem condições financeiras para custeá-lo.
Em contato com a redação do Jornal Atos, Jenilza contou a história de seu filho, que enfrenta um caso de hidrocefalia, que pede uma série de cuidados no dia a dia. Mas para começar essa luta, ela se manteve firme no propósito de dar uma vida mais saudável ao menino.
“Em 2020, durante o meu pré-natal, descobri que o Théo tinha uma má formação na cabeça, mas nenhum médico conseguia diagnosticar qual era o problema. Por isso, em toda consulta, me ofereciam a opção de abortar legalmente, justificando que evitaria sofrimento para ele e para a família. Mas, por princípios cristãos, eu nunca aceitei e sempre falei que o único que pode tirar a vida é Deus”, contou a mãe. “Em 6 de setembro de 2020, Théo nasceu de oito meses e passou 32 dias na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) entre a vida e a morte. Nesse período, ele foi diagnosticado com hidrocefalia. Foram dias difíceis, mas com a graça de Deus conseguiu sobreviver”.
Após Theo ter sido estabilizado, foi preciso fazer uma cirurgia para colocar uma válvula para tratar da hidrocefalia. “Mas a operação não deu certo porque além de sugar o líquido da cabeça, sugou o sangue, causando hemorragia. Ele ficou mais sete dias na UTI, a válvula teve que ser fechada e, depois de 15 dias, foi reaberta, quando começou a funcionar normalmente.”
Com os problemas no nascimento, a família passou a ter como tarefa do dia a dia, reduzir o desconforto do bebê e auxiliar no crescimento. “Por causa da hidrocefalia e da hemorragia, meu filho precisa de muito estímulo para se desenvolver (visão, olfato, paladar, parte motora e de estabilidade e firmeza dos ossos). O médico neuro pediatra solicitou o carrinho postural para evitar um problema na coluna espinhal (entortamento), que prejudicaria o Théo”.
O Théo precisa de cuidados 24 horas, o que impede a mãe de trabalhar, reduzindo as condições da família em comprar o aparelho. Em casa, somente Itamar, o pai de Theo, trabalha, mas com salário que, segundo Jenilza “mal dá para as despesas da casa. Por isso, peço ajuda de todos para poder dar um conforto, um melhor desenvolvimento para Théo”.
A vaquinha virtual para garantir apoio à família que tenta comprar o aparelho pode ser acessada por meio do link vakinha.com.br/3074662.