Vazamento de esgoto frequente afeta moradores e romeiros em avenida rente ao Santuário Nacional

Turistas e aparecidenses precisam caminhar ao lado carros e ônibus para desviar de esgoto na Getúlio Vargas

Saae escoou vazamento da calçada para boca de lobo vinte metros à frente na Getúlio Vargas; medida é paliativa, segundo funcionários (Foto: Leandro Oliveira)
Saae escoou vazamento da calçada para boca de lobo vinte metros à frente na Getúlio Vargas; medida é paliativa (Foto: Leandro Oliveira)
Leandro Oliveira
Aparecida
Quem passa pela avenida Presidente Getúlio Vargas, uma das principais de Aparecida, já notou que essa é uma via importante de entrada e saída da cidade, e que também dá acesso à duas entradas do Santuário Nacional. Mas a cada fim de semana, em um ponto da via, os romeiros e ambulantes precisam dividir o espaço com um vazamento de esgoto.A situação não é novidade para quem trabalha próximo ao entroncamento da Getúlio Vargas com a rua Maestro Barreto. A cada sábado, dia de principal movimentação na cidade, o vazamento é constatado ao pé de uma encosta e ao lado de um ponto de ônibus. “É desagradável, principalmente o mau cheiro”, contou o ambulante Marcos Gonçalves, que trabalha no local.Se para quem mora ou trabalha ali o vazamento causa incômodo, para quem vai até a capital da fé católica conhecer Aparecida é no mínimo desagradável. Como o vazamento se estende por uma faixa da calçada e parte do asfalto, os romeiros precisam caminhar no meio do esgoto ou dividir espaço com carros e ônibus.

“Não acho bom não, ainda mais para quem é de idade, como é o meu caso. Eu não reparei que era esgoto, achei que fosse água. Senti o cheiro forte e desviei para a rua. Acho que tem que arrumar isso, pois é feio e atrapalha quem vem conhecer a cidade”, salientou a romeira Arlete Alves, de São José do Rio Preto, Oeste de São Paulo.

Por se tratar de um problema recorrente, há quem se acostuma com a situação. “Todo fim de semana acontece isso. Mas vou fazer o quê? Eu preciso pegar o ônibus e aqui é mais perto. Tento não esquentar a cabeça, já acostumei a desviar e parar mais para frente do ponto”, contou Guilherme Santana, que mora em Guaratinguetá e trabalha em Aparecida.

O Saae (Serviço Autônomo de Águas e Esgoto de Aparecida) foi procurado para responder sobre o vazamento de esgoto e possíveis soluções. O supervisor técnico da autarquia, Fábio Abreu, confirmou que o vazamento piorou nas duas últimas semanas. Ele assegurou que foi feito um serviço paliativo, há aproximadamente 15 dias. “Retiraram até concreto da rede de esgoto. Foi um trabalho feito com auxílio de um caminhão hidrojato”, ressaltou. “Os vazamentos pioraram após obras de melhorias feitas em parte da rodovia”.

Na última sexta-feira, trabalhadores do Saae fizeram uma obra de melhoria paliativa para conter o vazamento. Questionado sobre uma situação concreta, Abreu garantiu que não pode mexer na rede de esgoto. “Precisamos de autorização federal, pois é um trecho da rodovia federal. Mesmo assim, estamos buscando uma solução permanente”, concluiu.

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