Reestruturado, Porto Itaguaçu é reaberto para visitação em Aparecida
Com 130 mil m² de espaço para atender romeiros, local volta a funcionar após ficar fechado por 14 meses para obras de revitalização
Andréa Moroni
Aparecida
A administração do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida reabriu o Porto Itaguaçu, na última sexta-feira (12). O local, onde foi encontrada a imagem da Santa em 1717, ficou fechado por um ano e dois meses para obras de revitalização.
O espaço ganhou um novo trabalho de paisagismo, às margens do rio Paraíba do Sul, com destaque para a nova Capela da Pesca Milagrosa. Com a revitalização do local, a igreja, que foi reconstruída, passa a fazer referência, em sua arquitetura e nome, ao encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida por pescadores, ocorrido a poucos metros do local, em 1717.
O Porto Itaguaçu também teve toda sua área pavimentada, revitalizada e um novo monumento em homenagem aos pescadores foi instalado em sua entrada. Ao todo, o espaço ocupa área total de 130 mil m² e, além de seus próprios atrativos, também é ponto importante para ações de peregrinação turística/religiosa, sendo partida para se percorrer o Caminho do Rosário, em direção à Cidade do Romeiro, ou para acessar o recém-inaugurado parque Três Pescadores.
O administrador ecônomo do Santuário Nacional, padre Fábio Evaristo, ressaltou que o Porto Itaguaçu é um marco da devoção e da religiosidade do povo brasileiro. “Por isso achamos importante ter um cuidado com esse espaço, principalmente com a capela, que era um espaço bastante precário”.
As obras não afetaram o funcionamento das lojas da Feira Modelo, na entrada do Porto Itaguaçu. O local permaneceu aberto e também funciona como acesso para o Caminho do Rosário.
Não há contabilidade específica sobre o número de romeiros que passam pelo Porto Itaguaçu. O Santuário Nacional, em todos os seus espaços, acolheu 8,8 milhões de visitantes em 2023.
Parque – Localizado ao lado do Porto Itaguaçu, o novo empreendimento Parque dos Três Pescadores propõe experiência religiosa, educacional e ambiental aos seus visitantes por meio de uma vila cenográfica, que remete ao tempo do encontro da imagem, um percurso na natureza, em meio à flora e fauna nativa e um passeio de balsa pelo rio Paraíba do Sul, passando pelo local onde a pequena estátua de Maria foi descoberta.