Operação de combate à pornografia infantil prende quatro homens na região

Pedófilos baixavam conteúdo impróprio pela “Deep Web”; mandados são cumpridos em seis cidades

Violência contra crianças é alvo de ações da polícia por todo Brasil; no Vale, série de prisões na semana (Foto: Arquivo Atos)
Violência contra crianças é alvo de ações da polícia por todo Brasil; no Vale, série de prisões na semana (Foto: Arquivo Atos)
Da Redação
Regional
Após três meses de investigação, a Polícia Civil prendeu na manhã da última quarta-feira quatro homens acusados de baixarem imagens pornográficas de crianças e adolescentes na internet. A operação de combate à pedofilia foi realizada de forma simultânea em seis municípios da região.

Em abril, o setor de investigação de crimes cibernéticos da Polícia Civil de Jacareí rastreou registros de endereços eletrônicos que apontavam que um grupo de internautas de Lorena, Guaratinguetá, Cruzeiro, Campos do Jordão, Jacareí e São José dos Campos realizavam downloads de fotos e vídeos de pornografia infantil. O conteúdo ilegal foi baixado na “Deep Web” (internet profunda), que é uma zona da rede virtual não encontrado diretamente por sites de busca e que não utiliza servidores convencionais.

Através de diversas ferramentas, a equipe técnica conseguiu decifrar o protocolo de internet (registro que interliga os computadores para o envio de dados) usado pelos criminosos, levando a descoberta dos endereços físicos.

Na manhã da última quarta-feira, policiais cumpriram oito mandados de busca e apreensão que resultaram na prisão de quatro indivíduos. Nos computadores e aparelhos celulares dos pedófilos foram encontrados diversos arquivos impróprios envolvendo menores de idade. A Polícia Civil não divulgou em quais das seis cidades ocorreram às detenções, mas em contrapartida revelou que os moradores possuem ensino superior completo.

Os quatro homens foram encaminhados ao Distrito Policial de Jacareí, e responderão criminalmente por baixar conteúdo sexual envolvendo crianças e adolescentes, com o risco de serem condenados de 1 a 4 anos de prisão.

A reportagem do Jornal Atos tentou entrar em contato com o delegado de Jacareí, Guilherme Caselli, responsável pela operação, mas ele não foi localizado até o fechamento desta edição.

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