Bastidores da Política
…que deixei” O retorno de Teca Gouvêa ao cargo de prefeita de Piquete foi comemorado pela maioria esmagadora da população. Uma “enxurrada” de mensagens de apoio à prefeita “inundou” os principais grupos de debates no Facebook.
Na última terça-feira, o Tribunal de Justiça julgou improcedente a denúncia da Câmara de que a gestão de Teca havia abandonado cinco prédios públicos.
Além de justiça, a volta de Teca, que ficou quatro meses afastada, também foi vista pelo povo como uma recompensa ao seu trabalho, principalmente no setor da educação.
Ao contrário da maioria das cidades do estado, Piquete superou a meta do Ideb 2017, que mediu a qualidade da educação oferecida pelas redes municipais de ensino do País.
O fato do vereador de Pinda, Ronaldo Pipas, ter arquitetado a abertura de uma CEI contra o seu colega de PR, o prefeito Isael Domingues, acabou pegando mal pelas rodas políticas do município.
Não é a primeira vez que a indisposição partidária de Pipas gerou mal-estar pelos corredores do PR, já que em outras ocasiões ele também não se comportou como membro da base governista.
Para alguns cientistas políticos da cidade, a atitude do parlamentar demonstrou mais uma vez que está na hora da diretoria do PR “Dar linha no Pipas”.
A volta de Teca ao comando de Piquete, na última semana, inevitavelmente acabou causando mudanças no primeiro escalão municipal. De acordo com a prefeita, nos próximos dias ela recolocará seu “time em campo”, já que durante o seu afastamento, o vice, Xeroso, nomeou pessoas de sua confiança para participarem da gestão municipal. Segundo Teca, o ato não abalou sua amizade com o vice. De acordo com ‘o cara’ da lojinha da praça, esta cordialidade entre os companheiros de chapa acabou frustrando a oposição, que via a situação como uma oportunidade para inflamar um conflito entre a prefeita e seu vice.
Após os míseros 6.200 votos de Patrícia Bastistela colhidos para deputada entre os cruzeirenses ‘de boa fé’, a pergunta do mercado político ao seu líder, Paulo Vieira é: com que roupa ele vem para a próxima eleição, onde pretende disputar a cadeira de Thales Gabriel?
A baixa performance da diretora de sua faculdade nas urnas (perto do que ostentaram na campanha), serviu para mostrar que o ‘raio’ dificilmente cai duas vezes no mesmo lugar.
A julgar pelos números desta eleição em Cruzeiro, quem apostava que o ex-vereador Diego Miranda iria ameaçar a hegemonia do vice Dr. Daví com o prefeito Thales Gabriel, na continuidade de uma provável aliança na reeleição, os números provaram ao contrário. Os 17.400 votos de Davi frente aos 4 mil de Miranda deixam claro quem deverá continuar vice!!!
Após a ressaca das urnas na terra de Frei Galvão, o vice Regis Yasumura, com seus 18 mil votos locais, rompe com o prefeito Marcus Soliva agora, ou ‘leva em banho Maria’ até a pré-campanha de 2020, quando tiver que cumprir o acordo de passar a vez?
Entre o rescaldo desta eleição, onde muitos candidatos saíram ‘chamuscados’ das urnas, comenta-se nas rodas políticas de Guará que Enéas Pasin, com seus 5.729 votos obtidos para deputado federal pelo PSL, acabou por carimbar seu passaporte para um mandato local. A pergunta do pessoal da Praça: será mais um na galeria dos prováveis vices que podem dar certou ou a vaidade irá além?
A fogueira das vaidades entre os postulantes à Câmara Federal acabou por dividir os eleitores de Guará, que optaram em votar em candidaturas ‘originais’ da Terra de Frei Galvão. Os 30 mil votos contabilizados nas urnas da cidade, se concentrados em apenas um dos cinco concorrentes, os guaratinguetaenses poderiam bradar: “habemus deputado’! No entanto, Marcelo Ortiz, que cumpre mandato tampão em Brasília, devido a concorrência, conseguiu apenas 8.813 votos, porque Dr. Rogério Barbosa ’abocanhou’ 6.858, seguido do Dr. João Carlos (PR) com seus 6.308 e Enéas Pasin que somou 5.729. Ah! Até o tucano Bruno conseguiu uma fatia de 2.882 votos. Moral da história: ‘nenhum de nós…’
Corre na boca pequena de Lorena que o empresário Renato Marton optou aparentemente pela discrição neste período eleitoral. Enquanto alguns líderes se acotovelavam na linha de frente de alguns candidatos, Marton preferiu poupar forças para 2020, sem mostrar o calibre de sua munição.
Quem se manteve no pódio eleitoral de Lorena, em mais uma temporada de caça aos votos, foi o prefeito Fábio Marcondes, que conseguiu apoiar e garantir ao seu afilhado deste pleito, Totô de Oliveira Bastos, a marca dos 12 mil votos (cerca de 10 mil só em Lorena), num cenário de Bolsonaro, Tiririca e Janaina Paschoal.
Ah! Importante dizer que entre os candidatos locais, somados aos que vieram de outras regiões garimpar votos na cidade, Totô foi o mais votado, e com um detalhe: sem gastar a dinheirama que o pessoal do poder econômico derrubou, para abastecer ‘certos’ vereadores, cabos eleitorais e eleitores que vendem seus preciosos votos.
Parece que a minoria que ouviu o ‘enTão’ ventríloquo do Vaguinho escarnecer na tribuna da Câmara esta semana, dos 12 mil votos que o Toto contabilizou nesta eleição, em comparação ao que a família Silva ‘contratou’, digo, con$eguiu para seus deputados, admitiram que na grana, tudo é mais fácil. Até conseguir votos para alienígenas…
…no fantástico Ventos dos corredores da municipalidade de Lorena dão conta que o prefeiturável Sylvio Ballerini (meio PTB – quase PR) já pode pedir música no Fantástico. Segundo a patuleia, é a terceira eleição consecutiva que perde para o prefeito Fábio Marcondes. Contaram duas derrotas para prefeito, e agora, ao desfilar de destaque no ‘carro alegórico’ de duas campanhas. Disseram que ‘sua aposta’ para Assembleia Legislativa ficou bem abaixo do que propagavam os obesos, sem contar que na soma dos votos para garantir a permanência do “homem do Vaga”, na Câmara Federal, faltou sua rubrica no resultado das urnas…
O que a Polícia Civil foi fazer na Câmara de Lorena na última segunda-feira, seguida da Polícia Científica, na terça? Segundo o homem da ‘Maçaneta’, num dia, o pessoal da Civil fotografou vários locais do prédio da Casa de Leis; no outro, foi a vez dos policiais da Científica visitarem o local, focando uma conversa prolongada com jurídico do Legislativo. Seria nova denúncia, ou investigação sobre ‘as realizações’ estruturais ocorridas no período de 2008 a 2012?
…de Lorena parece que a ‘cegonha’ anda sobrevoando a Casa de Leis com a finalidade de identificar um ‘pai’. Falam pelas quatro esquinas da Praça que deve ser o milagre da natalidade em meio…
Rolou nas redes sociais de Cachoeira que a indisposição entre o prefeito Edson Mota e seu vice Domingos Geraldo chegou ao ponto que, no domingo da eleição, supostamente o ‘homem’ teria chamado a polícia para dar um flagrante em seu eventual substituto, pela suspeita da prática de ‘boca de urna’ em um empório periférico. Felizmente o homem – que não demora, vai virar a casa de pernas pra cima – estava apenas comprando um refrigerante para o ‘Domingo em família’!!!
Se a ideia quase que coletiva de alguns candidatos em desfilar na passarela eleitoral de Pinda nesta temporada, para sentir ou medir forças com a ‘concorrência’ para a prefeitura em 2020, as urnas da cidade deram seu recado. Vito Ardito, com seus 16 mil votos, ainda mantém uma pequena predominância em relação ao ‘novato’ Rafael Goffi, que vem em seu encalço, com cerca de 13 mil. Já o sindicalista Vela, com pouco mais de 5 mil votos, vai ter que criar mais consistência junto aos 113 mil eleitores do município, se pretende um dia sentar na cadeira mais cobiçada do Palácio de Vidro.
Em análise crítica ao recado das urnas do último domingo, o mercado político acredita que o ex-prefeito Vito Ardito pode ter sido mais votado que Rafael Goffi entre as divisas territoriais de Pinda, mas no geral, ‘tomou um chapéu’ do novato de quase 5 mil votos. Na opinião de muitos, talvez tenha faltado ao ‘velho guerreiro’ um coordenador com visão mais aguçada em alianças regionais, evitando ‘amarrar o burro’ em pau pobre. Ah! Somando no geral, Goffi pontuou na listagem com perto de 26.500 votos, enquanto Ardito, ficou na marca dos 21.981.