Em busca de mais segurança, funcionários de siderúrgica paralisam atividades em Pinda 

Sindicato denuncia explosões químicas em forno da GV do Brasil; categoria não descarta novos protestos

Metalúrgicos da GV durante a paralisação da última terça-feira, ato que poderá se repetir por falta de respostas (Assessoria Sindicato)
Metalúrgicos da GV durante a paralisação da última terça-feira, ato que poderá se repetir por falta de respostas (Assessoria Sindicato)

Lucas Barbosa
Pindamonhangaba

Cerca de 280 funcionários da siderúrgica GV do Brasil, localizada em Pindamonhangaba, realizaram uma paralisação na última terça-feira em busca de melhores condições de trabalho. Os trabalhadores denunciam que além da ausência de plano médico, nos últimos meses já ocorreram três explosões químicas na unidade.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, a paralisação, que durou três horas. reivindica plano de saúde e melhorias na segurança. Os trabalhadores pedem também transporte coletivo, correções de cargos e salários.
De acordo com o secretário geral do sindicato, Herivelto Moraes, a falta de respostas por parte da empresa foi à gota d’água para os trabalhadores. Além disso, Moraes ressaltou que recentemente ocorreram três explosões por reação química nos fornos da GV do Brasil. O presidente do sindicato, Renato Mamão, criticou a postura da empresa diante a falta de plano médico aos funcionários. “Uma siderúrgica não ter condições de oferecer um convênio médico não dá para acreditar. Agora os trabalhadores estão mobilizados, aprovaram em assembleia as reivindicações e um prazo para que a empresa responda a elas”.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, a GV do Brasil tem até o próximo dia 13 para apresentar uma proposta de melhorias. Caso não ocorra, novas paralisações devem ser realizadas.
Outro lado – A reportagem do Jornal Atos tentou entrar em contato com a GV do Brasil, mas até o fechamento desta edição nenhum responsável foi localizado para comentar o caso.

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