Fundação propõe criação de novo consórcio para desenvolvimento na região
FDCT da Faculdade de Engenharia de Guará apresenta proposta para cidades na tentativa de “encurtar caminho” ao Estado
![Reunião que propôs criação de um novo consórcio para a microrregião de Guaratinguetá (Foto: Divulgação)](http://jornalatos.net/wp-content/uploads/2018/06/DSC0147-1024x678.jpg)
Leandro Oliveira
Guaratinguetá
Uma reunião envolvendo membros da Fundação para o Desenvolvimento Científico da Unesp FEG e representantes de nove munícipios propôs a criação de um novo consórcio para a microrregião de Guaratinguetá. De acordo com o diretor da Fundação, o grupo pode ter maior facilidade para encaminhar solicitações para o Estado.
O encontro entre a FDCT e os representantes municipais foi marcado pela promessa de aceleração nos debates com o governo com um novo consórcio, mais concentrado nas cidades de Guaratinguetá, Aparecida, Potim, Roseira, Lorena, Cunha, Canas e Cachoeira Paulista.
Foram apresentadas diversas estratégias para atrair recursos para a região, mas o custo com a proposta não ficou explicito. “Esse consórcio pode possibilitar a recuperação de áreas degradadas, economia familiar, principalmente relativo à zona rural, que em geral é relegada. É uma grande oportunidade desses municípios se integrarem e juntarem esforços para fazer frente a esses graves problemas de infraestrutura”, salientou o diretor Fernando Augusto Marins.
Apenas dois prefeitos participaram da reunião: o anfitrião, Marcus Soliva (PSB), já que a reunião foi na Prefeitura de Guaratinguetá, e Ernaldo César Marcondes (MDB), chefe do Executivo em Aparecida. Os demais municípios foram representados por secretários e diretores. Apenas Canas não enviou representantes ao encontro.
Para Soliva, a proposta é boa. “O projeto engloba um estudo mais complexo, e o objetivo principal disso é buscar verbas já com os projetos nas mãos. A nossa maior dificuldade é ter o projeto para buscar recursos. Quando não temos o projeto, a gente consegue politicamente, mas por falta de estrutura técnica e operacional, perdemos esse investimento”.
O prefeito de Guaratinguetá confirmou em coletiva que o custo por Prefeitura pode chegar a R$ 7,5 mil, caso todos os nove municípios aceitem. Sendo assim, o preço total pode chegar a R$ 67,5 mil. Os municípios irão analisar a proposta inicial, com expectativa de que outras reuniões possam acontecer.