Vale registra aumento de estupros em janeiro

Região contabiliza 62 ocorrências; número de casos contra vítimas vulneráveis cresce para quase 10%

Alta no número de estupros foi um dos destaques no levantamento do Estado, que incentiva denúncias (Foto: Arquivo Atos)
Alta no número de estupros foi um dos destaques no levantamento do Estado, que incentiva denúncias (Foto: Arquivo Atos)

Lucas Barbosa
Regional

Dados divulgados pela secretaria de Segurança Pública do Estado na última semana revelam que a RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba) registrou em janeiro um aumento de 3% no número de casos de estupro, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Já o número de crimes cometidos contra vítimas vulneráveis (menores de 14 anos ou portadores de necessidades especiais) subiu quase 10%.

De acordo com o levantamento, no primeiro mês de 2018 a região contabilizou 62 estupros, sendo 45 vulneráveis. Já em janeiro de 2017, quando foram registradas sessenta ocorrências, o número de vítimas vulneráveis foi de 41.

O número de casos preocupa as autoridades em relação à projeção para o restante de 2018, já que o primeiro mês teve mais ocorrências do que o de 2017, ano que apresentou recorde com 625 registros.

Na sub-região 4, que conta com oito municípios, Cruzeiro foi a que registrou o maior número de casos, totalizando dois registros.
Já na sub-região 3, integrada por nove cidades, registraram estupros em janeiro Aparecida (1), Potim (1) e Lorena (1).

Pindamonhangaba, que juntamente com oito municípios faz parte da sub-região 2, registrou em janeiro quatro crimes, sendo metade cometidos contra vítimas vulneráveis. No mesmo período de 2017, cinco moradoras foram violentadas. Quatro destes casos envolveram menores de 14 anos ou portadores de necessidades especiais.

Alerta – Uma cartilha educativa disponibilizada no site oficial do Governo Federal e distribuída no fim de 2016 nas escolas da rede pública de ensino do País traz diversas dicas aos pais sobre a prevenção à violência sexual contra crianças e adolescentes.
Além de observar possíveis marcas de agressão pelo corpo dos menores de idade, os responsáveis devem ficar atentos a mudanças bruscas de comportamento.

O documento aponta ainda que o abuso sexual é geralmente praticado por uma pessoa com quem a criança ou adolescente possui uma relação de confiança, e que participa do seu convívio.

Os interessados em consultarem a cartilha devem clicar no banner “Campanha de Prevenção à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes” no endereço eletrônico mpdft.mp.br.

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