Passagem de ônibus fica 11% mais cara em Ubatuba

Criticado por passageiros, reajuste eleva tarifa em R$ 0,50; Prefeitura e terceirizada alegam aumento de gastos com insumos

Ônibus durante rota em Ubatuba; transporte público tem aumento na tarifa no valor de R$ 0,50 (Foto: Reprodução)

Lucas Barbosa
Ubatuba

O valor da passagem do ônibus em Ubatuba sofreu um aumento de 11% a partir desta segunda-feira (6), causando o descontentamento de quem usa o transporte público. De acordo com a Prefeitura, o reajuste foi necessário devido à elevação dos custos para manter o funcionamento do serviço.

Autorizado por um decreto baixado na última sexta-feira (3) pela prefeita Flavia Pascoal (PL), o preço da tarifa do transporte subiu de R$ 4,50 para R$ 5. O Executivo justificou a medida alegando que é necessária já que a empresa administradora do serviço, a VerdeBus, tem registrado um aumento considerável nos gastos com combustíveis, pneus e salários de funcionários.

Em nota oficial, a terceirizada ressaltou que o valor da passagem não sofria alteração desde 28 de dezembro de 2020, quando passou de R$ 4,30 para R$ 4,50.

Segundo a direção da VerdeBus, o novo reajuste é essencial já que os preços de mercado resultaram em um aumento de mais de 100% na despesa com diesel no comparativo entre janeiro de 2021 e maio de 2022, indo de R$ 31,350 mil para R$ 63,210 mil. No mesmo período, o gasto com pneus cresceu 45%, passando de R$ 20,125 para R$ 29, 247. Sem revelar detalhes do impacto financeiro, a empresa afirmou ainda que, recentemente, elevou em 4,55% os salários de seus quase 120 colaboradores.

Operando em 32 linhas do município praiano, a VerdeBus conta com 38 ônibus, sendo que 32 são utilizados para o serviço enquanto os outros seis são reservas, permanecendo na garagem da empresa, que fica no bairro Perequê-açu.

O reajuste da tarifa gerou protestos de moradores nas redes sociais, principalmente na publicação feita pela atual gestão municipal na página oficial da Prefeitura no Facebook. Nos comentários, passageiros classificaram a medida como “absurda”, “vergonhosa” e “uma falta de respeito”.

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