Estado investe R$ 80 milhões em Bolsa Trabalho para minimizar crise

Mais de 120 mil pessoas devem ser beneficiadas com o novo programa; atendidos recebem repasse de R$ 535

Posto de atendimento ao trabalhador em Aparecida; Estado minimiza crise com verba de R$80 milhões (Foto: Reprodução)

Bruna Silva
RMVale

Com foco em estimular o crescimento econômico do estado, o governador João Doria (PSDB) anunciou, na última semana, o programa “Bolsa Trabalho”, destinado a desempregados. A ação, que prioriza as mulheres, tem expectativa de atender, direta e indiretamente, cerca de 120 mil pessoas. Ao todo, serão investidos R$ 80 milhões.

O programa pagará mensalmente uma bolsa no valor de R$ 535 aos beneficiados que atuarão em órgãos públicos municipais e estaduais. A carga horária será de quatro horas, de segunda a sexta-feira e os beneficiários poderão receber o valor por até cinco meses consecutivos. Eles terão também curso de qualificação profissional.
“O Bolsa Trabalho vai contratar trinta mil desempregados no estado de São Paulo. É extremamente significativo. Não há nenhum empreendimento privado que contrate, de uma única vez, trinta mil pessoas para trabalhar de forma remunerada e é o que estamos fazendo aqui. É mais uma iniciativa para atender às pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, desempregadas, desalentadas e que agora têm uma oportunidade de emprego”, ressaltou Doria.

Estão aptos para participar do Bolsa Trabalho, pessoas com mais de 18 anos e que tenham renda familiar de até R$ 550 por pessoa. Os interessados deverão se inscrever no portal Bolsa do Povo (bolsadopovo.sp.gov.br) a partir desta segunda-feira (23).

Segundo o cronograma estadual, a seleção ocorrerá até o dia 4 de setembro e a convocação será feita através de publicação no Diário Oficial.

Na RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba), Potim foi uma das primeiras cidades a garantir participação no programa. Além do Bolsa Trabalho, os municípios da região contam com outros programas de incentivo econômico às pessoas em situação de vulnerabilidade social como o Pead (Programa Emergencial de Auxílio ao Desempregado), em Pindamonhangaba, e a Frente de Trabalho, em Guaratinguetá.

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