Com registro em Ubatuba, região atinge 11 casos de Varíola dos Macacos

Morador da cidade litorânea segue em isolamento domiciliar; infectados se dividem por seis municípios

Teste positivo de Varíola dos Macacos; Ubatuba registra o primeiro caso da doença e infectado segue em tratamento residencial (Foto: Reprodução EBC)

Da Redação
Ubatuba

Aumentando a preocupação nas famílias do Litoral Norte, a Prefeitura de Ubatuba confirmou na última terça-feira (9) o primeiro caso de Varíola dos Macacos na cidade. Com o novo registro, subiu para 11 o número de moradores infectados pelo vírus monkeypox na RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte).

Em nota oficial, a Vigilância Epidemiológica de Ubatuba informou que o homem procurou atendimento médico, no último dia 1, em uma das unidades de Saúde da cidade, onde exames comprovaram a contaminação. Já que a avaliação médica não apontou necessidade de internação, o morador segue em isolamento domiciliar, porém sendo monitorado pela secretaria de Saúde.

Apesar de preferir não revelar a idade exata do homem, a Vigilância Epidemiológica afirmou que ele está na faixa etária dos 20 aos 29 anos. Segundo o órgão municipal, o morador recentemente realizou uma viagem a outra cidade paulista, onde pode ter sido infectado pelo vírus monkeypox.

Além do novo caso, o segundo do Litoral Norte, a RMVale contabiliza outros dez diagnósticos da Varíola dos Macacos. Os registros se dividem pelas seguintes cidades: Atibaia (1), Campos do Jordão (2), Jacareí (2), São José dos Campos (4) e São Sebastião (2),

Doença – A OMS (Organização Mundial da Saúde) classifica a Varíola dos Macacos como uma zoonose viral, já que é transmitida aos seres humanos por animais. O monkeypox pertence a mesma família do vírus da varíola humana, erradicada em 1980, que no século 20 foi responsável pela morte de cerca de trezentas milhões de pessoas em todo o mundo. Em comparação à sua antecessora, a varíola dos macacos é bem menos grave e mortal.

A transmissão primária do monkeypox se dá, principalmente, por contato direto com sangue, fluidos corporais e lesões de animais infectados. Já a transmissão secundária, de humano para humano, ocorre através de contato com secreções respiratórias, lesões, compartilhamento de objetos e relação sexual.

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