Câmara aprova empréstimo de R$ 6,5 milhões solicitado por Erica Soler para pavimentação
Aprovado por 6 a 2, projeto do Executivo garante investimento para asfalto em cinco bairros e drenagem no Vista Alegre
Jéssica Dias
Potim
A Câmara de Potim aprovou na última quarta-feira, por 6 votos a 2, em sessão extraordinária, o projeto do Executivo que pede autorização para a pavimentação e drenagem de ruas na cidade. A expectativa da prefeita Erica Soler (PR) é firmar um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal de R$ 6,5 milhões.
Votaram contra o projeto os vereadores Willian do Amaral (PV) e João Luis Santos (PSDB). Os parlamentares Valquiria Cristina de Freitas (MDB), Juarez do Nascimento (PP), Edna de Fátima Ribeiro (Patriota), Rogério da Silva (PCdoB), João Vicente Rocha (Podemos) e Roberto Rivelino (PR) foram contra a proposta.
O presidente Márcio de Cassio (PCdoB) não votou, enquanto, com atestado médico, Vani Carvalho (PR) e Eduardo Andrini (PSB) não compareceram à sessão.
Segundo a prefeita Erica, o projeto enviado à Câmara em maio especifica um empréstimo através linha de créditos da Caixa Econômica Federal, o Finisa (Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), que analisa a possibilidade financeira de cada município e define o valor a ser liberado. Em Potim, o investimento beneficiará moradores de bairros como o Chácara Tropical, Frei Galvão, Jardim Cidade Nova, Jardim Alvorada e Miguel Vieira. “A gente consegue pegar esse investimento de R$ 6,5 milhões, dividir em dez anos e pavimentar quase 100% da cidade. Aí a gente finaliza a pavimentação de todos esses bairros e ficaria o Vista Alegre que precisa fazer a drenagem primeiro”, salientou a chefe do Executivo.
Erica contou que no edital de concessão da água do município, já disponível para consulta pública, constam as contrapartidas de R$ 2,3 milhões em pavimentação do bairro Vista Alegre e R$ 1 milhão para a Prefeitura investir em infraestrutura.
O empréstimo com a Caixa não impactará os cofres públicos, é o que garante Erica. A prefeita frisou que a liberação feita pelo programa foca a capacidade econômica e seriedade da gestão pública, com dois anos de carência e oito para o parcelamento da dívida.