Em Piquete, Bombeiros apostam em tecnologia para evitar acidentes no Pico dos Marins

Placas com QR Code orientam turistas e auxiliam resgastes; recurso é implantado após expedição mal sucedida liderada por coach

Implantação de novas placas com informações por meio de QR Code (Foto: Divulgação Corpo de Bombeiro)

Da Redação
Piquete

Na tentativa de evitar que turistas continuem se perdendo no Pico dos Marins em Piquete, o Corpo de Bombeiros instalou na última quarta-feira (26) placas de sinalização com QR Code (código de barras) na trilha de acesso ao atrativo natural. Ao ser escaneado por um aparelho celular, o material fornece orientações de segurança aos visitantes.

Em nota oficial à imprensa regional, o Corpo de Bombeiros explicou que foram fixadas diversas placas em pontos estratégicos da trilha, localizados em área com cobertura de telefonia móvel. Os trechos selecionados possuem suas coordenadas geográficas cadastradas no sistema de banco de dados da corporação, orientando os bombeiros sobre as melhores rotas de acesso por escalada e também a possibilidade de aproximação através de aeronaves.

As placas com QR Code fornecem aos visitantes mapas, roteiros e dicas sobre o clima e os horários adequados para a escalada. Além disso, caso necessitem de resgate, os turistas ao acionarem os bombeiros poderão informá-los sobre o ponto que estão, já que as placas são marcadas com letras e números que identificam a localização de cada trecho da trilha.

De acordo com a corporação, a iniciativa busca “proporcionar ao usuário uma referência para minimizar as chances de se perder, e otimizar o tempo de socorro em um eventual acidente, já que a área está previamente mapeada (trecho da nota)”.

A melhoria no Pico dos Marins foi implementada 21 dias após um grupo de 32 turistas ser resgatado durante um temporal. Liderados na expedição do último dia 5 pelo coach Pablo Marçal, os visitantes não tinham treinamento e sequer roupas adequadas para a escalada. Para piorar a situação dos turistas, suas barracas foram arrancadas pela chuva e a ventania que atingiram o acampamento durante a madrugada.

A operação de resgate durou cerca de nove horas e mobilizou dezenas de bombeiros. O caso ganhou repercussão nacional e gerou uma enxurrada de críticas ao coach.

No último dia 7, o Comando do 3º Subgrupamento de Bombeiros emitiu uma nota condenando o ato de Marçal, já que a expedição ocorreu fora da época recomendada e os turistas não contavam com equipamentos necessários de segurança.

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