Câmara de Piquete aprova “CIP dos Prédios Públicos”

Teca é acusada de abandonar escolas e posto de saúde; prefeita nega

Teca Gouvêa, alvo de comissão aberta por vereadores em Piquete (Foto: Arquivo Atos)
Teca Gouvêa, alvo de comissão aberta por vereadores em Piquete (Foto: Arquivo Atos)

Lucas Barbosa
Piquete

Denúncias de abandono de prédios públicos são os novos alvos de investigação em Piquete, após abertura de uma CIP (Comissão de Investigação e Processante) contra a prefeita, Teca Gouvêa (PSB). Os trabalhos foram aprovados por unanimidade na Câmara. A chefe do Executivo negou a acusação, e acredita que a ação tem motivação política.

De acordo com o presidente da Câmara, Mario Celso de Santana (PSD), a comissão investigará os motivos que levaram o Município a não preservar e utilizar uma escola municipal e um posto de saúde no Alto da Bela Vista. A denúncia também aponta o mesmo problema em outro prédio público, que abriga um colégio no Itabaquara. “Além de sujeira e mato, estes locais estão cheios de animais peçonhentos. A Prefeitura tem que zelar pelos bens públicos, não admitindo que eles fiquem nessa situação lamentável que se encontram. Essa comissão será importante para a prefeita explicar o porquê desta situação”, comentou o chefe do Legislativo.

A comissão, que terá um mês para concluir os trabalhos, será presidida pelo vereador, José Donizzetti Ribeiro, o Professor Doni (PR), e terá como membros Romulo Kazimierz, o Rominho Eventos (SD) e Christian Uchoa (PSD).

A reportagem do Jornal Atos tentou entrar em contato com o presidente da CIP, mas ele não foi localizado até o fechamento desta edição.

Outro lado – Teca Gouvêa afirmou que está tranquila sobre a acusação, e que acredita que a medida tem motivação política, sendo orquestrada pela oposição. Ela garantiu que os locais não estão abandonados da forma que os parlamentares estão descrevendo. “Estas denúncias não tem cabimento, principalmente a que se refere ao posto de saúde, que simplesmente não é utilizado porque foi construído de forma irregular em uma área de APP (Área de Preservação Permanente). Sobre as unidades que são alvos de vândalos, não temos condições de colocar um segurança em cada uma”, argumentou.

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