Viva Pinda tem contrato renovado e passagem pode chegar a R$ 5,50
Única empresa a participar do processo licitatório irá operar em Pinda por mais 15 anos
Bruna Silva
Pindamonhangaba
A Viva Pinda vai operar por mais 15 anos na cidade. A empresa foi a única a participar do certame licitatório iniciado neste ano para a certificação do transporte público de Pindamonhangaba. Com o novo contrato, a passagem que atualmente é de R$ 4,40 pode chegar a R$ 5,50.
Ainda em agosto deste ano, o Município confirmou que somente a empresa Viva Transporte Coletivo apresentou a documentação que foi analisada e recebeu parecer técnico da secretaria de Segurança Pública.
A última licitação do transporte público, em Pindamonhangaba, foi realizada há 18 anos. Apesar do contato ter considerado irregular, seis anos após o certame pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), nenhuma administração fez um novo processo licitatório. Entre os de 2013 e 2016, o contrato foi prorrogado em 2014 e 2015, sem a licitação. A iniciativa de efetuar uma nova concorrência foi viabilizada em 2017. “Realizamos audiências públicas para ouvir a população e contratamos uma empresa especializada que desenvolveu estudos para construção do novo termo de referência para a licitação”, assegurou o secretário de Segurança, Fabrício Pereira.
Mediante o novo contrato que seguirá em operação até o fim de 2037, o preço da passagem poderá ter reajuste de R$ 1,10; chegando a R$ 5,50. A Viva atende dez linhas em todo o município, contando com uma frota de 39 veículos, constituídos por 19 ônibus, 17 miniônibus e três micro-ônibus.
A administração pública informou que o contrato ainda será homologado, e após o ato haverá a publicação de um decreto municipal com o reajuste da passagem de ônibus que segue sem adequação desde setembro de 2018, completando quatro anos. A assessoria destacou ainda que não há data, até o fechamento desta matéria, para o início de operação. Porém, existe a expectativa para ocorrer ainda no começo de 2023.
Histórico – Operando no município há 18 anos, a empresa já foi alvo de greve de funcionários, durante o ápice da pandemia da Covid-19. Além de recorrentes reclamações por parlamentares na Câmara. É esperado que com o novo contrato as queixas dos usuários sejam sanadas e o serviço adequado à população.