Pindamonhangaba atinge mais de setecentos casos de dengue em cinco meses

Número é 155% maior que o mesmo período de 2022; autoridades municipais pedem ajuda da população para conter casos da doença

Agentes de controle a endemias em visitas às residências; Pinda atinge 747 casos de dengue nesse ano (Foto: Reproodução)

Bruna Silva
Pindamonhangaba

Pindamonhangaba divulgou, na última semana, os dados atuais de infecções por dengue. O levantamento realizado pela secretaria Municipal de Saúde identificou que 747 casos da doença desde janeiro deste ano, o número é 155% maior que o mesmo período avaliado em 2022, quando a cidade registrava 293 casos.

Ao todo, 743 são autóctones, quando a contaminação ocorre dentro da cidade, e quatro foram importados de outras localidades. Para combater a incidência da doença, a Prefeitura adotou medidas de contenção da proliferação do mosquito em locais em que há casos frequentes como: Araretama, Cidade Nova, Vila Rica, Vista Alegre, Campinas, Feital, Triangulo e Moreira César.

De acordo com a pasta responsável, essas regiões representam 58,2% dos casos de dengue em Pinda e por isso recebem a nebulização (o carro fumacê) e vistorias nas residências que buscam eliminar os criadouros.

A expectativa é que a população colabore, principalmente em períodos chuvosos, com a fiscalização de locais que podem concentrar água parada como pneus, garrafas, calhas, vasos de planta e caixa d’água. Recentemente, o município promoveu a “Semana de Conscientização Sobre a Dengue”, que contou com distribuições de materiais informativos na praça Monsenhor Marcondes, palestras nas escolas municipais e nebulização em bairros.

Dengue – A enfermidade é infecciosa viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, também responsável pela transmissão do zika vírus e chikungunya. Entre os principais sintomas da dengue estão: febre alta, entre 39 e 40º, com duração de dois a sete dias, manchas vermelhas na pele, mal-estar, náusea, vômito, diarreia, dores de cabeça, no corpo, nas articulações e atrás dos olhos.

A orientação dos especialistas é que o paciente busque atendimento médico em uma unidade de saúde ao notar a presença destes sintomas para evitar o agravamento do quadro.

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