Pinda ultrapassa a marca de mil casos do novo coronavírus

Isolamento social no município segue em baixa; pressão para reabertura do comércio continua

Movimento na região central de Pinda, um dos pontos de aceleração da Covid-19 na RMVale (Foto: Bruna Silva)

Bruna Silva
Pindamonhangaba

Pindamonhangaba ultrapassou a marca de mil casos da Covid-19, nesta quarta-feira (5). Desde junho, a cidade sofre com uma escalada acelerada do vírus. Apesar da ascensão das infecções, o índice de isolamento no município tem declinado, enquanto o de internações nas redes pública e privada aumentado.

Conforme dados da Vigilância Epidemiológica, o município teve mais 55 contaminações verificadas nas últimas 24 horas. Cinco pacientes identificados com a doença seguem hospitalizados, sendo três deles na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Aproximadamente 1240 pessoas estão isoladas, entre confirmações e suspeitas. Há ainda 19 moradores de municípios próximos internados, em Pinda.

Ainda no último mês, o prefeito Isael Domingues (PL) foi hospitalizado na Santa Casa para o tratamento da doença. Ele foi transferido para o Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas) para receber cuidados intensivos. O prefeito teve 50% da capacidade respiratória comprometida devido à evolução do vírus, além picos de febre. Recentemente, teve alta e segue em recuperação domiciliar.

Pinda tem ainda uma grande pressão para a retomada de serviços como salões de beleza e barbearia, que estão impossibilitados de trabalhar há cerca de sessenta dias. Assim como outras cidades da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba), o Município está na fase laranja do Plano São Paulo para retomada da economia que impede o funcionamento dessas atividades.

Para que a cidade avance para a fase amarela, em que diversas ações econômicas poderão ser retomadas, é necessário que o índice de isolamento seja elevado, entretanto nos últimos dois dias tem ficado em 44%. Enquanto, a ocupação dos leitos de UTI chegou aos 52% e de 31% na enfermaria. Houve ainda, a ampliação na capacidade de internação.

A Prefeitura voltou a reforçar que a quarentena não acabou e o distanciamento continua sendo “o melhor remédio para o coronavírus”, além de reforçar medidas de prevenção como uso de máscaras, evitar aglomerações e higienização constante das mãos.

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