Pinda reforça atendimento à população de rua durante pandemia

Ações são ampliadas com população que vive em meio ao risco de contaminação; atendidos são orientados a buscarem abrigo

Abordagem a casal de moradores em situação de rua; Pinda intensifica ações (Foto: Divulgação PMP)

Lucas Barbosa
Pindamonhangaba 

Após observar o aumento do número de andarilhos circulando por Pindamonhangaba em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a Prefeitura intensificou desde a última semana as ações de abordagem social e de apoio às pessoas em situação de rua. Além de oferecer vagas de acolhimento no abrigo municipal, a equipe da secretaria de Assistência Social busca incentivar o grupo a reatar seus laços familiares.

De acordo com a secretária de Assistência Social, Ana Paula Miranda, os agentes da pasta e da GCM (Guarda Civil Metropolitana) percorrem diariamente diversos pontos da cidade, principalmente na região central, promovendo abordagens sociais a homens e mulheres que estão fora de seus lares.

Segundo a chefe da pasta, o rastreamento constatou que nos últimos meses o número de andarilhos que chegaram ao município aumentou. Eles estariam espalhados pela cidade, mas a maior parte tem permanecido na região central.

Durante o atendimento aos moradores em situação de rua, os servidores tentam conscientizá-los sobre a importância de buscarem apoio no Centro de Acolhimento, que funciona no Ginásio da Quadra Coberta do bairro Chácara da Galega. Além de camas e banho, a unidade assistencial, que funciona 24 horas, oferece refeições para os assistidos.

Caso as equipes de triagem constatem que o usuário apresenta sintomas da Covid-19, ele é encaminhado para o atendimento médico. “Além de toda essa acolhida, a secretaria tem intensificado suas ações visando protegê-los desde o início da pandemia. Através deste trabalho são realizados os serviços de auxílio às necessidades especiais que esse público precisa com os respectivos encaminhamentos”, explicou Ana Paula.

A secretária de Assistência Social revelou ainda as dificuldades que as equipes vêm encontrando no trabalho de conscientização. “Somente surte efeito quando o morador em situação de rua aceita ser ajudado, pois temos visto muitos casos em que eles não aderem ao nosso trabalho e afirmam preferir viver na rua ao conforto de um lar e o aconchego da família, em virtude de seus vícios que não são aceitos pela família”.

 

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