Cresce número de óbitos entre não vacinados em Pinda

Somente em uma semana, cidade registrou sete óbitos por contágio Covid-19; aproximadamente trezentos novos casos foram identificados em uma semana

Interior da ambulância destinada a pacientes com Covid-19; Pinda registra aumento de mortes entre não imunizados (Foto: Bruna Silva)

Bruna Silva
Pindamonhangaba

A crescente de mortes por novo coronavírus tem preocupado a secretaria de Saúde de Pindamonhangaba. Somente na última semana, sete moradores morreram em decorrência das complicações da doença. De acordo com a pasta, os óbitos são de pessoas não vacinadas ou com o esquema vacinal incompleto.

O dado foi divulgado na última quinta-feira (28) e leva em consideração os casos do dia 22 a 28 de julho. De acordo com o boletim, sete mortes e aproximadamente trezentos novos casos foram identificados neste período. Por meio de nota, o Município destacou que 100% das mortes são de pessoas que não foram vacinadas ou que não completaram o esquema vacinal, com as doses recomendadas pelos órgãos de saúde.

A Prefeitura reiterou a relevância da vacinação com todas as doses disponíveis. As autoridades solicitaram ainda que as famílias que possuem pessoas idosas fortaleçam a recomendação da vacinação. Pessoas acima de 65 anos estão no grupo mais vulnerável nesta fase da pandemia.

Apesar da elevação do número de mortes, os leitos da Unidade de Terapia Intensiva pública operam sem internações, enquanto a privada está com 25% de ocupação. Os leitos de enfermaria estão com 16% de ocupação, entre os públicos e privados.

Desde o início da pandemia, há dois anos, Pindamonhangaba registrou mais de 41,2 mil casos da doença. Ao todo, 517 moradores não resistiram a gravidade do vírus e faleceram. Por outro lado, 96,8% da população foi vacinada com a primeira dose. Enquanto 90% com a segunda ou dose única. Mais de 81% da está imunizada com doses adicionais.

A recomendação da secretaria de Saúde para os moradores é que se ao notar sintomas gripais, busque atendimento médico nas Unidades de Pronto Atendimento ou Pronto Socorro Municipal para testagem e tratamento da enfermidade.

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