Câmara de Pindamonhangaba anuncia devolução de R$ 16 milhões para Prefeitura

Projeção é que montante seja devolvido ao Município ainda no início de 2022; cidade tem expectativa orçamentária de R$ 621 milhões

Cessão de Câmara em Pindamonhangaba, presidente anuncia devolutiva de R$ 16 milhões (Foto: Bruna Silva)

Bruna Silva
Pindamonhangaba

A presidência da Câmara de Pindamonhangaba anunciou, nesta semana, a devolução de R$ 16 milhões para Prefeitura ainda no começo de 2022. O montante poderá ser empregado em ações de investimento em Saúde, Obras e Educação.

A cidade contará com orçamento de R$ 621 milhões para o ano que vem dividido em 14 secretarias, gabinete do prefeito, Isael Domingues (PL), Câmara de Vereadores, além da Fundação Dr. João Romeiro. Entre as pastas que receberão maiores incentivos estão: Saúde acima de R$ 190 milhões, Educação em R$ 153 milhões, Governo e Serviços Públicos em R$ 63,8 milhões.

A Câmara terá à sua disposição R$ 13,2 milhões. Embora fossem permitidos R$ 29 milhões, a Casa devolverá antecipadamente ao Executivo R$ 16 milhões que poderão ser empregues em ações de incentivo à Saúde e Educação, a partir do início de 2022. Segundo o presidente da Casa, José Carlos Gomes, o Cal (Republicanos), no próximo dia 22, serão devolvidos à cidade mais R$ 3 milhões que correspondem ainda ao orçamento de 2021.

Ao avaliar as atividades da Casa, ele foi otimista, apesar das dificuldades enfrentadas com a segunda onda de Covid-19, nos primeiros meses do ano. Cal ressaltou também a votação e aprovação de projetos de extrema relevância, como o Plano Diretor, que estava parado há mais de um ano. Além das obras de saneamento básico nos bairros Queiroz e Bom Sucesso, na região rural. “As redes de água e esgoto no Colmeia, no Ribeiro Grande, estão liberas. (…) São várias obras que a Câmara votou e o prefeito usou para fazer melhorias”.

Legislativo e Prefeitura articulam ainda a abertura da licitação do transporte público, que está vencida. A expectativa é que situação seja solucionada com celeridade. Os parlamentares se preocupam também com a administração do Pronto Socorro, que deve ser deixada pela Aceni (Associação das Crianças Excepcionais de Nova Iguaçu), no fim deste ano, conforme atendimento ao Tribunal de Contas. Uma das possibilidades, segundo o presidente, é que a Prefeitura reassuma a condução da unidade de saúde. O tema segue em discussão.

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