Agentes Comunitários da Saúde de Pinda conseguem reunião com vereadores
Parlamentares se posicionam a favor e diálogo é agendado após manifestação
Ana Camila Campos
Pindamonhangaba
Pela terceira vez consecutiva, representantes dos ACS (Agentes Comunitários de Saúde) compareceram à Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Pindamonhangaba na última segunda-feira, 30, para reivindicar melhorias para a categoria.
Com cartazes e faixa, o objetivo dos presentes era chamar a atenção dos parlamentares para que fosse agendada uma conversa a fim de acertar melhorias para a categoria. De acordo com representantes, foi solicitado que nenhuma informação efetiva fosse compartilhada com a imprensa ou com os vereadores, a fim de deixá-los “curiosos” e interessados pelo problema, cujo objetivo era exatamente uma reunião em que toda a problemática seria exposta. Um dos cartazes dizia “queremos uma reunião com todos vocês”.
Vereadores – Diante de toda a movimentação, os vereadores se posicionaram a favor da reunião. O vereador Dr. Marcos Aurélio Villardi (PR) usou a Tribuna para fazer um requerimento verbal à Secretária de Saúde, solicitando informações sobre o fundo de incentivo da categoria – um fundo advindo do Governo Federal que, de acordo com os agentes, tem mais de R$ 130 mil.
O vereador Ricardo Piorino (PDT) também expressou seu apoio, solicitando a subscrição do requerimento do vereador Marcos Aurélio e destacando a importância de reunir com a categoria, com o objetivo de saber detalhes mais aprofundados do porquê o benefício não está sendo repassado. O presidente da Casa, Felipe César (PMDB), interrompeu e, imediatamente sugeriu o agendamento da reunião no dia 14 de setembro, após a Sessão.
“Vamos sentar e ver com profundidade os elementos necessários para nós cobrarmos o benefício de vocês e o eventual prejuízo que nós não podemos permitir que continue acontecendo”, disse Piorino. Em sequência, sugeriu a convocação dos secretários de Administração e de Finanças da Prefeitura, para que seja feito um esclarecimento mais aprofundado, não somente dos ACS, mas também, de um pedido feito por ele para observar o descaso com a categoria dos Guardas Municipais quanto ao adicional de periculosidade. “Essa é uma questão que já levantei no passado e até agora não se posicionaram. É uma Lei federal que assegura os servidores. Dizer que o orçamento está no vermelho, é um problema que cabe a eles resolver de forma administrativa, o que não pode é prejudicar o servidor com aquilo que é de direito dele”, finalizou.
