Governo Doria quer recuperar delegacias com apoio privado

Obras devem começar em julho e tem orçamento de R$ 480 milhões; Doria mantém política de reforço à Polícia com concurso público

A Delegacia de Pinda; região espera por investimento do Estado na estrutura, gargalo no trabalho diário (Foto: Arquivo Atos)
A Delegacia de Pinda; região espera por investimento do Estado na estrutura, gargalo no trabalho diário (Foto: Arquivo Atos)

Da Redação
Região

O governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou no último dia 7 a reforma de 120 delegacias na capital e RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba). O governo aposta ainda em parceria com a iniciativa privada para a recuperação dos prédios.

Ao todo serão investidos cerca de R$ 480 milhões nas obras, além de R$ 57,5 milhões na aquisição de quase 8,3 mil coletes, 150 viaturas, dois mil computadores, móveis e outros materiais para a Polícia Civil, e de R$ 16,8 milhões oriundos da Sima (secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente) para compra dos novos veículos para o policiamento ambiental especializado.

As reformas atenderão 94 delegacias na Capital, incluindo especializadas, 25 na região metropolitana e uma no interior do Estado. Todas foram selecionadas com base em critérios técnicos e operacionais.

O plano contempla reparo das estruturas físicas das unidades policiais, com foco na reforma dos telhados, parte elétrica, hidráulica e pintura. As obras ficarão a cargo do setor privado e a execução dos trabalhos será supervisionada pela Administração da Polícia Civil. A estimativa é que as obras tenham início em julho, e sejam concluídas no primeiro semestre de 2020.

Reforço policial – Além de investir na aquisição de equipamentos e reforma de instalações, o Governo do Estado também está reforçando o efetivo da Polícia Civil. Estão em andamento concursos públicos para o preenchimento de 2.750 vagas.

Serão contratados 250 delegados, seiscentos investigadores, oitocentos escrivães, quatrocentos agentes policiais, duzentos papiloscopistas, duzentos auxiliares de papiloscopistas e trezentos agentes de telecomunicações.

O delegado seccional, Márcio Marques Ramalho, pedia há pelo menos dois anos novas contratações para suprir o déficit no quadro da Polícia Civil na região. Atualmente, delegados que trabalham na cidade estão assumindo delegacias de outros municípios devido à defasagem no número de agentes.

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