Lorena confirma caso de contaminação por Mpox
Paciente de 25 anos segue em isolamento domiciliar; cidade tem outro registro sob suspeita e reforça ações de combate à doença
Da Redação
Lorena
A secretaria de Saúde de Lorena confirmou, na manhã desta terça-feira (27), o primeiro registro de Mpox. O paciente é um homem, de 25 anos. Ele pode não ser o único contaminado na cidade. Outro paciente aguarda análise, com suspeita da doença.
A cidade já tem sido alvo de suspeitas de contaminações nos últimos dias. No último dia 20, a Vigilância Epidemiológica descartou o contágio em um homem de 26 anos.
Mas desta vez, outro paciente teve a contaminação confirmada. Ele recebeu tratamento na Santa Casa da cidade e está em isolamento domiciliar. O Município tem realizado ações de prepara no combate à doença.
Desde a última semana, a Vigilância Epidemiológica de Lorena promove ações de treinamento com detalhes dos cuidados contra a Mpox. O trabalho envolve médicos e enfermeiros da Rede de Atenção Básica e foi ampliado para outras cidades como Canas, Cachoeira Paulista e Piquete.
Outro caso suspeito segue em análise. O paciente é um idoso de 66 anos, que também está em isolamento domiciliar.
De acordo com publicação do Ministério da Saúde, a doença é uma zoonótica viral, causada pelo MPXV (mpox vírus), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com outras pessoas infectadas, materiais contaminados com o vírus e animais silvestres (roedores) infectados.
Entre os sintomas, estão: febre, erupções cutâneas ou lesões de pele (começam dentro de um a três dias após o início da febre), linfonodos inchados (ínguas), dor de cabeça e no corpo, calafrio e fraqueza.
Ainda de acordo com o ministério, “… o intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da mpox é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias”. Depois da manifestação de sintomas, o desaparecimento das crostas ocorre junto ao período em que a pessoa deixa de transmitir o vírus.
Um relatório da OMS (Organização Mundial de Saúde) destacou que, entre as formas de transmissão, o contato sexual é o mais comum, com mais de 83% dos casos registrados, além do contato direto ou indireto com sangue, fluídos corporais, lesões na pele, mucosas de animais infectados, e a placenta de mãe para filho.