Justiça de Lorena mantém assessores de Lu longe da Câmara

Da Redação
Lorena

A vereadora Lú Fradique (PROS) teve um pedido de liminar negado na Justiça de Lorena. Ela tentava um mandado de segurança para realocar um assessor dispensado da Câmara em agosto, e a contratação de outro, barrado por irregularidade no processo de admissão.

Nome da linha de frente da oposição em Lorena, Lu entrou em rota de colisão com o presidente da Casa, Luiz Francisco de Lima, o Luizão (SD), ao tentar a contratação do advogado Carlos Alberto Leite, conhecido na cidade como “Beto Múcio”. O problema que motivou o impedimento da entrada de Leite na Câmara foi o procedimento usado pela vereadora, que teria invertido o processo do regime interno do Legislativo.

Beto Múcio foi barrado ao tentar entrar no prédio da Câmara, o que levou a vereadora a chamar a Polícia Militar. Ela chegou a ser levada para depor na delegacia dentro da viatura da PM. Lú abriu um boletim de ocorrência contra Lima, o vereador Luiz Fernando de Almeida (PSDB) e o procurador jurídico da Casa, Adriano Santos, acusando o trio de constrangê-la, assim como o seu assessor.

Na tentativa de reverter a situação, a parlamentar impetrou na Justiça um pedido de liminar de tutela antecipada.

Além da contratação do advogado, ela tenta reconduzir seu ex-assessor, Sergio Sales Piccoli, exonerado pela mesa diretora, como parte da estratégia de redução de assessores, cobrado pelo Ministério Público.

O pedido foi indeferido pelo juiz Alexandre Conceição dos Santos, que determinou ainda que Lú Fradique recolha as taxas judiciárias e ainda que os dois assessores envolvidos entrem com pedidos individuais, já que a vereadora não pode representá-los.

Alteração veio com Vieira – A contratação de assessores teve o sistema alterado na gestão de Elcinho Vieira (PV). O então presidente da Câmara mudou o sistema, implantando no regimento interno da Casa, o artigo 38, na Lei 171, definindo que a admissão de todos os assessores é responsabilidade da presidência.