Com 50,44% dos votos, Fábio Marcondes bate oposição e garante reeleição em Lorena
Disputa acirrada com Ballerini é definida por 2.917 votos; Élcio Vieira é lembrado por apenas 5,52%
Rafaela Lourenço
Lorena
Após uma campanha eleitoral de ataques, reviravoltas e a falta de debates, Fábio Marcondes (PSDB) venceu as eleições para a Prefeitura de Lorena, neste domingo. Ele assume o segundo mandato, desta vez, ao lado de Marietta Bartelega (PMDB) como vice-prefeita.
Boca de urna, a falta de mesários e falha no funcionamento de urnas marcaram o dia de votação.
Em um total de 195 sessões com o eleitorado de 63.596, sendo apenas 49.859 votos contabilizados, foram registradas 13.737 abstenções, 1.654 votos brancos e 2.643 votos nulos. Dos aproximadamente 49 mil votos registrados, Marcondes foi reeleito com 22.981 votos, o equivalente a 50,44%.
Para o prefeito, sua equipe apostou em uma campanha da verdade, mostrando a realidade à população. “É um momento de muita alegria e de completa responsabilidade. Vamos continuar nas nossas metas e no que propomos para a cidade, oferecemos trabalho, seriedade, respeito ao dinheiro público e continuaremos na busca por essa meta. O desenvolvimento de Lorena é o único caminho”, exaltou.
De acordo com a vice-prefeita Marietta Bartelega, eles estarão à disposição de toda a população para realizar um bom trabalho para a Lorena.
Sylvinho Ballerini ficou em segundo com 20.064 votos, 44,04% do total. Já o Prof. Elcio Vieira ficou em terceiro com 5,52%, ao somar 2.517 votos.
Crimes eleitorais – Um homem foi detido fazendo boca de urna com 239 panfletos do então candidato e agora eleito a vereador, Dr. Fábio Longuinho, próximo ao colégio Sesi. De acordo com a chefe do Cartório Eleitoral Priscila da Silva Gonçalves, aproximadamente 17 mesários não compareceram.
Eles foram substituídos por outros mesários que atuavam no setor de justificativa. “Algumas justificativas acabaram prejudicadas porque não tinha servidor para atender. Eles serão autuados como processo de crime eleitoral, caso a pessoa não tenha uma justificativa, como um impedimento de saúde”, frisou Priscila.
Três urnas foram substituídas por defeito, uma no colégio Climério, outra no Patrocínio e na Emeief Maria José da Cunha Senne.
