Câmara de Lorena aprova projeto do Corujão da Saúde
Proposta do vereador Bruno Lorena tenta reduzir a fila de espera para consultas, exames e cirurgias na rede municipal
Andréa Moroni
Lorena
A Câmara de Lorena aprovou, na sessão de segunda-feira (6), o projeto que cria o Programa “Corujão da Saúde”. De autoria do vereador Bruno Lorena (PSDB), o projeto tem o objetivo de reduzir as filas de espera de exames clínicos, exames de imagem, cirurgias e consultas.
Segundo o texto do projeto, o programa poderá ser implantado em hospitais e clinicas da rede pública, particular e filantrópica. “Eles devem oferecer exames, consultas e cirurgias em horários alternativos, preferencialmente das 18h à 0h, para oferecer atendimento médico de alta qualidade, e acabar com as filas de espera, trazendo dignidade aos munícipes atendidos”.
O vereador lembrou que a Prefeitura de São Paulo adotou, em 2017, o projeto ‘Corujão da Saúde’, que gerou bons resultados. “Vários canais de notícias apontaram que em menos de três meses, o programa atendeu 99,65% dos 485.300 mil exames que estavam pendentes, o que evidenciou o sucesso do programa”, exaltou.
Segundo o Bruno Lorena, a Prefeitura, por meio de seu próprio pessoal, pode alocar esforços para esses atendimentos. “Não é demais lembrar, que a própria administração estendeu a carga horária de seus servidores. “A proposta quer melhorar o atendimento à população, que faz uso do Sistema Único de Saúde, realizando exames e diagnósticos salvaguardando vidas, com a realização de cirurgias em tempo hábil, primando assim pela eficiência da administração e atenção ao cidadão”.
Apesar da afirmação do parlamentar, o autor da proposta e a Prefeitura, incluindo a secretaria de Saúde, não haviam debatido a possibilidade da criação do Corujão da Saúde. “Eu não tive a oportunidade de conversar com o secretário de Saúde sobre o assunto, mas é um projeto muito relevante e tenho certeza que seria viável aqui”, revelou Lorena.
O projeto segue agora para análise do prefeito Sylvio Ballerini, que pode sancioná-lo ou vetá-lo. Até o fechamento desta matéria não havia informações da resposta da Prefeitura.
