Soliva fecha proposta de reajuste para servidores de Guará em 10,5%

Câmara analisa projeto do Executivo para votação nesta semana; Sindicato é contra percentual e pede mais benefícios

O prefeito Marcus Soliva e o presidente do Sisemug, Eduardo Ayres, que tem novo confronto por reajuste (Foto: Arquivo Atos)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

Os servidores de Guaratinguetá poderão ter 10,5% de reajuste salarial. O projeto, elaborado pela Prefeitura, fixa esse percentual para todos os mais de três mil trabalhadores da administração pública. Fechada na última quinta-feira (17), a proposta foi encaminhada à Câmara e deve entrar em votação na próxima semana.

O prefeito de Guaratinguetá, Marcus Soliva (PSC), confirmou o percentual e outros benefícios reajustados para os servidores. O vale alimentação para os trabalhadores pode subir de R$ 400 para R$ 500, caso a Câmara aprove. A decisão foi tomada após longa discussão e análise de impacto financeiro, feito pela secretaria de Administração e da Fazenda.
“Estamos enviando hoje para a Câmara um projeto de reajuste salarial para todo funcionalismo que contempla 10,5%. secretarias da Fazenda e Administração fizeram todos os estudos de viabilidade econômica. Conseguimos ainda mais um avanço que é o vale alimentação em 25%”, destacou.

Para os professores, o reajuste acompanha o aval concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que sancionou a elevação do ganho de profissionais da educação básica para todo o Brasil. Com isso, em Guaratinguetá, o piso para professores vai subir cerca de R$ 1 mil. “O reajuste do piso vai de R$ 2.880 para R$ 3.845,63. Que também é um grande avanço e um reconhecimento aos professores e a importância deles para as nossas crianças”.

Soliva não negou que haverá um impacto na folha de pagamento, mas confirmou que as análises foram feitas para que houvesse o encaixe das contas mensais.

Outro lado – O Sisemug (Sindicato dos Servidores Municipais de Guaratinguetá) informou que a assembleia com os trabalhadores havia aprovado reajuste de 25% dos salários, avanço do cartão alimentação para R$ 700 e diminuição do desconto do vale alimentação sobre o salário do trabalhador. O Sindicato é contra os valores oferecidos pelo Executivo.

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