Senar debate turismo rural como opção rentável para a região

Órgão ofereceu curso no bairro do Bonfim voltado à visitação turística campestre

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

O turismo rural vem crescendo em todo País. No Vale do Paraíba, o cenário não é diferente e cidades como Aparecida, Cunha e Guaratinguetá despontam. Seguindo esse ritmo, o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) oferece à região um curso sobre o tema para moradores e trabalhadores rurais.
Ao todo são oferecidas 25 vagas para pessoas que tem interesse em desenvolver projetos ligados direta ou indiretamente à visitação turística. O curso tem como objeto aumentar a renda mensal, contar a história regional e aproximar os visitantes do campo.
Ao todo, serão dez módulos distribuídos em dez meses, com aulas práticas de duas a quatro vezes por mês. A primeira turma terá 25 alunos e receberá informações de questões essenciais no turismo global como hospedagem, alimentação, resgate da história local e receptividade.
Responsável por ministrar as aulas durante o curso, Dora Aparecida Pedroso contou que o Vale do Paraíba é uma região com grande potencial. “Depositamos uma carga muito alta de expectativa nessas cidades, pois todas são muito bonitas e o público demonstra interesse em colocar em prática o turismo. Só é preciso ter uma organização maior para receber os turistas”, contou.
O coordenador do Senar, César Galvão, revelou que a expectativa é de que as cidades da região consigam crescer com o turismo rural. Ele ainda revelou que uma obra do Santuário Nacional pode ajudar a alavancar a visitação turística no Bonfim, bairro entre Aparecida e Roseira. “O Santuário está para desenvolver um grande projeto neste bairro e a gente quer capacitar os moradores daqui, dando a oportunidade de mais empregos para eles”.
Cerca de quarenta pessoas participaram da inicialização sobre o tema. Entre os participantes estavam moradores do Bonfim e das cidades de Aparecida, Roseira, Cunha e Guaratinguetá. Luis Flávio Vieira Martins, morador do bairro Jararaca, em Guaratinguetá, contou que a chance de levar à vizinhança movimentação econômica foi o principal motivo pela participação. “Hoje, o bairro é muito parado. Antes tinha escola, posto de saúde, comércio e hoje não tem nada. Está tudo fechado. Então se eu conseguir colocar essa ideia em prática, acredito que posso ajudar a fortalecer aquela região”, contou.

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