Seccold deflagra operação contra estelionato em site de venda
Vítimas são de Guaratinguetá; Polícia Civil cumpriu mandados de busca em Cuiabá
Leandro Oliveira
Guaratinguetá
A Polícia Civil de Guaratinguetá, através do Seccold (Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro) deflagrou a operação “Camelão, que investiga estelionato cometidos no município. A investigação levou o setor a realizar, em conjunto com delegacias do Mato Grosso, buscas e apreensões em Cuiabá, capital mato-grossense.
Os crimes foram cometidos, segundo o Seccold, em uma plataforma de compra e venda de produtos e também pelo WhatsApp. A investigação teve origem após denúncia de que um vendedor e um comprador, que negociavam um carro em um site, foram lesados por um terceiro. O criminoso conseguiu obter R$ 26 mil da vítima que queria comprar o veículo.
Detalhes da ação do criminoso não foram informados pela Polícia Civil, mas possivelmente ele tenha utilizado de artifícios digitais ou até clonado o WhatsApp de uma das vítimas. A investigação contou com apoio da GOE (Gerência de Operações Especiais) e de delegacias ligadas ao combate a corrupção e crimes fazendários contra a administração pública no Mato Grosso. “Deflagramos a fase externa da nossa investigação que investiga crimes de estelionato cometido em sites de aplicativo de compra e venda e em aplicativos de mensagens, no caso OLX e WhatsApp. Inicialmente identificamos duas vítimas em Guaratinguetá. O estelionatário aplicou um sofisticado tipo de golpe em que consegue enganar tanto comprador como vendedor e obteve vantagem indevida de R$ 26 mil”, contou o delegado do Seccold, Dr. Sérgio Adler, que está à frente do caso.
O inquérito foi aberto após denúncia e o Seccold chegou à conclusão de que pelo menos quatro pessoas participaram da ação criminosa. Todas moram em Cuiabá, onde foram realizadas as buscas e apreensões. “A gente representou pelo sequestro da conta bancário destino, de R$ 26 mil, e pelos mandados de busca e apreensão nos endereços dessas pessoas. Após contato com a Polícia Civil do Mato Grosso, eles realizaram as buscas e coleta de aparelhos celulares e materiais”.
Nenhuma prisão foi efetuada até o fechamento desta edição. Com a apreensão de computadores e celulares, o Seccold estendeu a investigação para possíveis outros crimes cometidos pelo mesmo grupo.