Queda de muro em rodovia aumenta risco de acidentes em Guará

Incidente preocupa famílias na Vila São José; obras de reparos tem previsão de conclusão até o final do mês de setembro

Rodovia Prefeito Aristeu Vieira Vilela, que liga Guaratinguetá a Lorena (Foto: Gabriela Oliveira)

Gabriela Oliveira
Guaratinguetá

A queda de um muro de proteção na rodovia Prefeito Aristeu Vieira Vilela, que liga Guaratinguetá a Lorena, há cerca de três meses, deixou os moradores locais em alerta. Localizada na altura do km 182,2 da via, a falta da estrutura deixa moradores da Vila São José apreensivos. O bairro é lar de um pequeno grupo de famílias com crianças e idosos, o que aumenta a preocupação devido aos riscos no trecho, que recebe ainda ciclistas.

O muro, que ficava na ponte sobre o Rio Paturi, ruiu após uma forte chuva.

Com a queda, ficou inviável o uso do acostamento. A distância segura depois da faixa é de pouco mais de um metro. O DER (Departamento de Estradas de Rodagem), responsável pela manutenção da rodovia, inspecionou o local imediatamente após o incidente.

A localização do trecho é crítica, pois é onde a estrada faz uma curva, o que somado à rotina intensa de tráfego de veículos, eleva o risco de acidentes, que podem resultar em uma queda de vinte metros de altura até o Rio Paturi.

Moradora do bairro Vila São José, Natiele Alexandre, de 33 anos, está preocupada com a segurança da filha pré-adolescente. “Passo sempre por aqui com a minha família, tanto de carro quanto a pé, e o medo é constante. Antes, minha filha podia andar tranquila, mas agora nem ‘deixo ela’ (sic) chegar perto”, desabafou.

Questionados sobre as providências a serem tomadas em relação ao local, o DER informou que as obras de manutenção e reparos, que tiveram início no dia 20 de agosto, tem previsão de conclusão até o final deste mês.

Para garantir a segurança de veículos e pedestres, o trecho foi sinalizado com cones e faixas de segurança. Entre as intervenções contempladas na obra estão os serviços de recomposição do acostamento, melhorias no sistema de drenagem e a reconstrução do muro de proteção da ponte.

Enquanto as obras avançam, os moradores da região seguem apreensivos, aguardando a conclusão dos reparos para que a segurança seja finalmente restabelecida. “É muito tempo de espera, né. ‘Veio um pessoal aí’ (sic), mas sumiram, não voltaram mais. Faz mais ou menos um mês. Estamos esperando para ver se vão terminar”, desabafou Edmilson Ferreira, que também mora no bairro.

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