Prefeitura e Servidores definem prazo para atender reivindicações de funcionários

Francisco Carlos promete enviar proposta à Câmara ainda em março

Representando o Sindicato, José Eduardo Ayres, expõe situação salarial dos servidores na Câmara (Leandro Oliveira)
Representando o Sindicato, José Eduardo Ayres, expõe situação salarial dos servidores na Câmara (Leandro Oliveira)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

Uma reunião entre a Prefeitura e o Sindicato dos Servidores Municipais de Guaratinguetá determinou o prazo para que as questões pendentes com os trabalhadores sejam resolvidas. De acordo com o presidente do Sisemug, José Eduardo Ayres, o Executivo se comprometeu em enviar à Câmara um plano de cargo de salários e solucionar o acordo coletivo com os servidores até o dia 30 deste mês.
Na última semana, funcionários da Prefeitura cobraram um reajuste que teria de entrar em vigor em janeiro. Dessa vez, a reunião entre o Sisemug e o Executivo abordou questões que estão ligadas às condições de trabalho dos servidores, além do próprio salário. “Esperamos que o prazo seja cumprido para que nós não tenhamos de entrar com outras medidas”, contou Ayres.
No encontro foram discutidos o aumento de salário e do valor do cartão da cesta básica, redução do desconto do valor do cartão de alimentação, pagamentos de insalubridade, DSR (Descanso Semanal Remunerado) e adicional de periculosidade. “Hoje, o valor da cesta básica é de R$ 200. Queremos levar esse número para R$ 500, e já tivemos uma resposta de que poderiam elevar para R$ 250, mas nós queremos pelo menos R$ 300”, respondeu.
Segundo Ayres, a Prefeitura cumpre as normas apenas com alguns funcionários. “A cidade paga para alguns, e não paga para outros, o DSR referente à hora extra, também está no acordo coletivo, e foi nos respondido que não é possível atender. Periculosidade dos vigias, também foi passado, e nos responderam que não será atendido. Então, se não houver acordo, vamos para a Justiça do Trabalho”, ameaçou.
Com relação à diminuição do desconto do cartão, Ayres contou que o trabalhador paga 60% do benefício referente à alimentação, ou seja, dos R$200 do cartão, o servidor quita R$120. “Também apresentamos essa proposta para o Executivo. Foi-me garantido que será estudada a redução”, explicou.
De acordo com o representante do Sisemug, 48% da folha está sendo usada para pagar os servidores públicos. Os convênios dos servidores municipais foram reestabelecidos e a operadora de cartão dos trabalhadores foi alterada.
A Prefeitura cogitou encaminhar à Câmara uma proposta em caráter de urgência, porém o Sindicato entendeu que a questão é complexa e merece ser estudada com muita atenção.

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