Prefeito de Ubatuba encara “missão Doria” e o Codivap

Consórcio se une para recuperar recursos do turismo; encontro discute demandas da região como saúde e segurança pública

O prefeito de Ubatuba, Délcio Sato, que assumiu a presidência do Codivap; gestão começa com missões (Foto: Reprodução Codivap)
O prefeito de Ubatuba, Délcio Sato, que assumiu a presidência do Codivap; gestão começa com missões (Foto: Reprodução Codivap)

Rafaela Lourenço
Região

A nova diretoria do Codivap (Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale do Paraiba Litoral Norte e Mantiqueira) inicia a gestão já com demandas críticas que afetaram a RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba), como o corte de R$ 27,5 milhões do turismo regional. A prioridade das discussões da entidade com o Estado e União é a reversão dos convênios.

O prefeito de Ubatuba, Délcio Sato (PSD), assumiu a presidência do Codivap em junho de 2018 após o afastamento da prefeita de Piquete, Teca Gouvêa (PSB).

Ele foi eleito presidente, com o primeiro vice-presidente, Ernaldo Cesar Marcondes (prefeito de Aparecida pelo MDB) e a segunda vice-presidente, a prefeita de São Luiz do Paraitinga, Lúcia Bilard (PSDB).

O primeiro desafio da nova mesa diretora à frente dos municípios da região é recuperar os convênios com o Governo do Estado cortados, que atingiram o turismo regional.

De acordo com Sato, foram realizadas três reuniões para debater o assunto. “Não podemos perder aquilo que já conquistamos. Se deixarmos passar o tempo não vai ser possível resgatar. Estamos nos mobilizando, e talvez a próxima reunião da Aprecesp (Associação das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Paulo) faremos uma presença maciça de prefeitos, conselhos e políticos relacionados ao turismo”.

Sato se reuniu com o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi, e o secretário de Turismo do Estado, Vinicius Lummertz, que contou que a posição do Estado é de um mês para dar respostas sobre os recursos cortados. “Precisamos de respostas porque há projetos e obras em andamento. Já é o mínimo que os municípios têm, alguns não tem nenhuma outra arrecadação na questão turística. Esse corte de verba vai trazer grandes prejuízos”, frisou.

O prefeito de Guará, Marcus Soliva, que também cobra João Doria (Foto: Jéssica Dias)
O prefeito de Guará, Marcus Soliva, que também cobra João Doria (Foto: Jéssica Dias)

A primeira reunião do Codivap do ano contou com 16 prefeitos da região e a presença dos deputados estaduais Antônio Carlos Junior (PSDB) e Sérgio Victor (NOVO).

O prefeito de Guaratinguetá, Marcus Soliva (PSB), que participou do encontro, destacou três pautas apresentadas por ele para a discussão regional: o reforço na segurança pública, a construção de um hospital regional na região do Médio Vale e o prolongamento da Rodovia Governador Carvalho Pinto.

Em entrevista ao programa Atos no Rádio, Soliva questionou os repasses da Saúde e cobrou agilidade de Doria. “Quando temos a necessidade de atender mais cidades, o governo não repõe o custo que o município banca. Você tendo um hospital regional, é custeado na integralidade pelo estado. O João Doria, age mais rápido”.

Não há data definida para a próxima reunião do consórcio. Segundo o presidente Sato, a previsão é que seja realizada entre fevereiro e março, mas que os trabalhos seguem alinhados com o foco na recuperação dos repasses do turismo, os royalties e em seguida, a saúde e a segurança pública.

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