Guará recolhe 15 caminhões na operação Catabagulho contra dengue

Ação de descarte de lixos tenta evitar novos criadouro do mosquito transmissor; números ainda assustam na região

Serviço de catabagulho em Guará; cidade mantem ações de combate a dengue em meio a crise da Covid-19 (Foto: Reprodução PMG)

Marcelo Augusto dos Santos
Guaratinguetá

As cidades da RMVale (Região Metropolita do Vale do Paraíba e Litoral Norte) vem recebendo diversas ações de prevenção contra o novo coronavírus. Mas as prefeituras mantém o foco em outro vilão em meio à crise da saúde: o Aedes aegypti. Na última terça-feira, Guaratinguetá, que registrou 1965 casos na última divulgação, revelou que recolheu três caminhões de rejeitos da operação “Catabagulho Contra a Dengue”, na tentativa de inibir a presença do mosquito transmissor.

O Catabagulho não retira entulho, como restos de construção. A campanha tem como objetivo recolher materiais como móveis velhos, eletrodomésticos quebrados, pedaços de madeira e metal, para evitar que sejam descartados de maneira indevida em vias públicas, córregos e terrenos baldios, pois além de prejudicar a conservação do espaço público, o descarte irregular é considerado crime ambiental.

Somente em março, os agentes da Prefeitura visitaram 533 residências em diversos bairros e 15 caminhões foram utilizados para retirada do material. Os moradores podem conferir o itinerário e a programação da operação no site da Prefeitura, o guaratinguetá.sp.gov.br. As informações são atualizadas a cada sexta-feira.

Dengue – O mosquito transmissor ainda continua fazendo vítimas na região. As duas cidades com maior número de transmissões são Cruzeiro e Lorena. A primeira, tem 2735 casos além de três mortes causadas pelo Aedes aegypti: um senhor de 81 anos, uma mulher de 60 anos e a terceira de outro idoso, de 73 anos, que havia dado entrada no hospital no dia 6 de fevereiro. Um exame havia confirmado a doença, mas ele acabou liberado após dias de tratamento. No último dia 28, ele voltou a ser internado e encaminhado para São José dos Campos, onde faleceu.

Já em Lorena, 2356 pessoas contraíram a doença. A cidade é seguida por Potim com 1885 casos, Pindamonhangaba com 732 registros e Aparecida com 609 infectados.

 

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