Escolas de samba de Guará aceitam R$ 15 mil para desfilar

Aporte financeiro da Prefeitura de Guará pode ter reforço de R$ 35 mil em janeiro

Destaque de escola em Guará; desfile tem primeira verba definida (Foto: Arquivo Atos)
Destaque de escola em Guará; desfile tem primeira verba definida (Foto: Arquivo Atos)

Carlos Pimentel
Guaratinguetá

Comandadas pela Oesg (Organização das Escolas de Samba de Guaratinguetá), as agremiações da cidade aceitaram a contraproposta da Prefeitura de Guaratinguetá sobre o pedido de aporte financeiro para os desfiles do Carnaval no próximo ano. Os carnavalescos terão R$15 mil para se programar, e a promessa de ações para a liberação de outros R$ 35 mil, em janeiro.

Em julho foi feita uma reunião entre a Oesg, presidentes das agremiações, o prefeito Francisco Carlos Moreira (PSDB) e secretários da Cultura, Turismo e Fazenda para a formação da Comcar (Comissão de Carnaval). Na oportunidade, as escolas de samba solicitaram um aporte financeiro de R$20 mil para iniciarem os trabalhos visando o Carnaval de 2017. Na semana passada, a secretaria da Fazenda da Prefeitura de Guaratinguetá fez uma contraproposta de uma verba de R$ 15 mil, aceita pelas escolas.

Em entrevista à uma rádio regional, o diretor de Comunicação da Oesg e membro da Comcar, Tiago Domingos, comentou a importância do aporte financeiro para as escolas começarem os trabalhos, já que nos últimos anos elas acumularam dívidas devido a falta dos desfiles. “As escolas já tem bastante coisa desenvolvida dos outros anos. Essa verba seria para quitar as dívidas que as escolas adquiriram, e a partir daí, tentar outro meio para angariar recursos”, explicou.

Domingos ressaltou que a Oesg comunicou as escolas de samba e vai formular outra contraproposta para a Prefeitura, tendo em vista que o valor pedido pelas escolas não foi atingido, e um meio termo pode ser encontrado. “Pedimos X e a Prefeitura ofereceu Y. Então, vamos tentar chegar a um valor que fique no meio das duas propostas, algo em torno de R$ 18 mil. Acho tranquilo, pois estamos tratando as negociações com a Prefeitura de forma franca e aberta”.

Após apontamento do TCE (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) a Prefeitura ficou impossibilitada de fazer repasse de verbas por meio de subvenção para as agremiações. Com isso, a Oesg busca recursos para viabilizar o desfile no próximo ano. “Tem a questão da venda de ingressos, da praça de alimentação e da publicidade. Algumas empresas também estão sendo procuradas para conseguir algum recurso, além do Proac do Governo Federal”, ressaltou o diretor de Comunicação da Oesg.

Segundo Tiago, a Oesg também encontrou um caminho para receber novos recursos da Prefeitura, por meio de contratação artística das escolas de samba. “Seria como contratar cada escola para a realização de shows durante o Carnaval. Será pedido R$ 35 mil para cada agremiação”, salientou.

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