Após atraso federal, pentavalente volta aos postos de saúde da região

Pinda, Potim, Aparecida e Guará devem regularizar o atendimento após falhas

Aplicação da vacina pentavalente, retomada após atrasos do governo (Foto: Reprodução MS)

Bruna Silva
Pindamonhangaba

O atraso na compra das doses da vacina pentavalente pelo Governo Federal levou as cidades da região, assim todo o resto do país, a sofrerem com a falta da imunização nos postos de saúde. Depois de reclamações, Pindamonhangaba, Potim, Aparecida e Guaratinguetá receberam, ao todo, aproximadamente três mil doses da vacina.

O diretor do Departamento de Riscos e Agravos à Saúde de Pindamonhangaba, Rafael Lamana, afirmou que houve um volume de atendimento acima do normal nos postos de saúde da cidade, na última quinta-feira (16), devido à chegada da vacina que estava em falta. A pentavalente é disponibilizada em três dosagens para crianças de dois, quatro e seis meses de idade.

A imunização, que estava em falta há cerca de dois meses, previne doenças como difteria, tétano, meningite, coqueluche e hepatite B, todas enfermidades que podem ocasionar a morte. Somente em Pindamonhangaba foram 1,5 mil doses que, de acordo com Lamana, já foram entregues aos 28 postos de saúde e já estão disponíveis para aplicação. Potim, Aparecida e Guaratinguetá receberam, respectivamente, 55, 340 e 90 doses.

A Prefeitura de Potim informou que a demanda está alta na cidade, e que as doses estavam acabando. Como a vacina é distribuída pelo Estado, ainda não há previsão de quando outras chegarão, pois o governo estadual não informou prazos de reabastecimento de estoque.

Para a professora e moradora do Bela Vista, em Pindamonhangaba, Camila Morgado, 26 anos, a chegada da pentavalente foi um alívio. Ela é mãe de um menino de oito meses que estava com a vacinação atrasada devido à demora do repasse. “Quando chegou a vacina, fui levá-lo pra vacinar. Com proteção a gente não brinca”.

A pentavalente é uma imunização repassada pelo Governo Federal aos estados. Não há no Brasil laboratórios que produzam essa vacina, por isso ela é importada. Até julho do ano passado, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) descartou cinco lotes da vacinação. Segundo o órgão de vigilância, essas vacinas não apresentavam resultado satisfatório no ensaio de desempenho.

 

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