Vista Alegre protesta contra rua tomada por lama em Cruzeiro
Semana de transtorno com problemas de tráfego de veículo revolta população, que vive dilema entre barro e buracos
Rafael Rodrigues
Cruzeiro
Os moradores da rua Antônio Peres Campelo, no bairro Vista Alegre, no Itagaçaba, amanheceram na última quinta-feira com sérios problemas para saírem de casa devido à quantidade de barro que se formou na via, depois da chuva que caiu sobre Cruzeiro ao longo da madrugada. A cena de uma Kombi parada, sem conseguir subir até o final da rua é apenas uma, de tantas outras que o metalúrgico Eduardo Barros vê com frequência no local. Problema que teria se intensificado com o despejo de terra pela Prefeitura, como paliativo ao excesso de buracos.
“Hoje mesmo uma senhora estava saindo de casa para ir ao trabalho com sacolas plásticas nos pés. Essa Kombi escolar não conseguiu subir e as crianças só chegaram até ela da mesma forma, com sacolas nos pés”, descreveu o metalúrgico.
Segundo moradores, o problema foi ocasionado por dois fatores: a chuva e um serviço que a Prefeitura fez no local. “Depois que a Prefeitura jogou terra aqui na rua, já sabíamos que se chovesse ficaria intransitável, porque a terra, ainda fofa, obviamente se transformaria em lama no mínimo contato com a água. E foi o que aconteceu”, contou Barros, que disse ainda que o grande problema não foi nem sair de casa, já que descer a rua, mesmo com lama, é mais tranquilo do que subir. “Os moradores da parte mais alta até conseguem descer a rua. A volta para casa que é um caos, temos que deixar nossos carros na parte baixa do bairro, calçar sacolas plásticas nos pés e subir andando”.
O problema enfrentado pelos moradores é atípico, mas a falta de infraestrutura não. As famílias relataram que a rua, quando não está tomada por lama, tem outro problema, os buracos.
A situação prejudica não só os moradores que dependem de transporte, como os próprios motoristas, como André Leite, que precisa passar pela rua todos os dias, e não tem conseguido devido à precariedade do acesso.
“Eu pego passageiro naquela rua, mas nesses a passageira que eu levo para faculdade tinha que descer a rua, porque infelizmente não tinha como subir até o fim da rua”, afirmou.
O motorista disse que há tempos vê a precariedade da rua com preocupação. “Quem passa por ali sofre muito porque tem que manter a manutenção do veículo”.
Os moradores do bairro afirmaram que desde 2013 existe a promessa do poder público de melhorias no local, e que chegaram a ser procurados pela atual gestão, antes mesmo do início do mandato, com a promessa de melhorias para a condição do local, mas não obtiveram retorno.
A reportagem do Jornal Atos tentou contato com a Prefeitura para comentar o assunto, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.
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