Prefeitura atende solicitação da empresa responsável pela Zona Azul e cobrança é retomada em Cruzeiro

Considerado “serviço público essencial”, estacionamento rotativo volta após apontamento de maior movimento no Centro da cidade, mesmo diante da pandemia

Movimento no Centro de Cruzeiro; fluxo foi um dos motivos para pedido da volta da cobrança da Zona Azul (Foto: Marcelo A. dos Santos)

Rafael Rodrigues
Cruzeiro

Sem funcionar desde o último dia 23 de março, a cobrança de Zona Azul em Cruzeiro foi retomada nesta terça-feira (12). De acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano e Rural, Rodolfo Scamila, a volta da cobrança do estacionamento rotativo na cidade foi motivada por pedido da empresa vencedora da concessão, além do entendimento do serviço ser considerado essencial na cidade.

O secretário destacou que manter a cobrança paralisada “por muito tempo” poderia prejudicar a empresa vencedora que ganhou a concessão e pediu o retorno. “Não temos como coibir”, destacou o secretário em entrevista à uma rádio da região.

Scamila garantiu que o serviço deve ser retomado e que a cobrança voltará a ser feita da mesma forma. Apesar disso, a recomendação da administração municipal é que os usuários utilizem os parquímetros para pagamento da Zona Azul, mesmo com os 15 agentes que deverão circular pelas ruas ao longo desse período.

A princípio, Cruzeiro suspendeu o serviço de Zona Azul devido à necessidade de aumentar a porcentagem de isolamento social no início da quarentena.

Cruzeiro tem figurado entre os municípios que mais conseguem um percentual alto de isolamento social. O boletim de isolamento atual, referente aos números de quinta-feira, apontam a cidade com 58%, a sexta com melhor índice no estado, de acordo com o Simi (Sistema de Monitoramento Inteligente).

Os números estariam em queda. Na semana anterior, a cidade chegou a atingir 64% de isolamento. “Estamos em um outro momento e constatamos nos últimos dias, um movimento maior no Centro de Cruzeiro, a ponto de não ter local para estacionar, por isso o serviço público se faz necessário, para controlar esse uso e até diminuir essa movimentação”, finalizou Scamila.

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