Cruzeiro discute ações para o transporte
Táxis, licitação e regulamento do mototáxi foram debatidos; moradores pedem novas linhas de ônibus
Jéssica Dias
Cruzeiro
A Prefeitura de Cruzeiro segue com as ações sobre o transporte público. Foram realizadas cinco audiências públicas discutindo a nova lei de táxi, o regulamento do mototáxi, o edital de licitação do transporte alternativo complementar e o edital de licitação para empresa de transporte coletivo.
Segundo o secretário de Planejamento e Obras, Rodolfo Scamilla, a lei do táxi está pronta. Sobre o transporte complementar e transporte urbano coletivo foram discutidos os termos de referência para a próxima licitação como as linhas, os pontos, os horários, número de ônibus necessários para o serviço e idade dos veículos, além de condições como a instalação de ar condicionado. Scamilla não soube precisar o número de linhas que Cruzeiro conta hoje, mas falou entre 12 e 13.
Na última semana foi aprovado na Câmara o projeto de lei que garante o embarque de idosos e pessoas portadoras de deficiência física em ônibus urbanos fora dos pontos oficiais. O projeto foi apresentado pelo vereador Jorge Luiz dos Santos, o Currila (SD).
“O projeto é uma forma de ajudar e dar mais acesso aos idosos e deficientes que, muitas vezes, acabam perdendo o ônibus por não conseguirem chegar aos pontos. Agora, eles poderão solicitar a parada em qualquer local dentro do seu itinerário”, explicou o vereador.
Entre os pedidos feitos pelos moradores estão alterações nas rotas do ônibus, como a solicitação para o ônibus da linha Vila Maria passar pelo Centro de Saúde e a dificuldade de ir ao Centro da cidade. O metalúrgico aposentado, Miguel Batista Mendes, 75 anos, pediu uma atenção especial aos idosos. “O transporte público está bom, não posso reclamar. A única coisa é um pedido que gostaria de fazer, que na parte da manhã, principalmente o Vila Maria, desse uma passada pelo Centro de Saúde. Às vezes a pessoa de idade tem que fazer exame, não consegue. Seria bom o ônibus que sai da Vila ir para o Centro de Saúde, como antigamente”, relembrou Mendes.
A necessidade da ampliação de transporte é frisado também por moradores de outros bairros. Moradora do Vila Paulo Romeu, a dona de casa Maria José de Magalhães, 65 anos, falou sobre a dificuldade que tem em ir para o Centro da cidade. “Perto da minha casa passa o ônibus Loyelo. Quando eu vou para a cidade, não pego essa linha porque dá muita volta, ai pego na Praça da Bíblia, só que lá demora muito. Tem dia que eu venho a pé, hoje está horrível”, reclamou a dona de casa.