Cruzeiro avança em processo de implantação da Patrulha da Lei Maria da Penha

Prefeitura firma parceria com São José para treinamento de guardas municipais; programa tenta evitar violência contra mulheres

Mulheres da GCM, de Cruzeiro, vão atuar na Patrulha da Lei Maria da Penha (Foto: Divulgação PMC)

 

Da Redação

Cruzeiro

 

Em comemoração ao Dia da Mulher, a Prefeitura de Cruzeiro anunciou, na última quarta-feira (8), que parte do efetivo da Guarda Civil Municipal (GCM) receberá um treinamento para o início da atuação da Patrulha da Lei Maria da Penha na cidade. A implantação do serviço busca garantir mais segurança às moradoras que já foram vítimas de ameaça ou de violência doméstica.

De acordo com o secretário de Segurança Pública de Cruzeiro e ex-delegado da seccional de Taubaté, José Antônio Paiva, cinco GCM´s, sendo três mulheres e dois homens, receberão de 12 a 26 de abril uma capacitação ministrada pela equipe técnica da GCM de São José dos Campos. Ao longo do treinamento, os servidores aprenderão os detalhes da Lei Maria da Penha e do funcionamento da patrulha específica que opera em São José desde junho de 2019, podendo assim reproduzir o modelo em Cruzeiro.


Em seu site oficial, a Prefeitura de São José explica que a Patrulha Maria da Penha consiste na realização de rondas e visitas periódicas às casas de moradoras que possuem medidas protetivas expedidas pela Justiça contra agressores. O programa funciona em parceria com a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) e a Vara de Violência Doméstica e Familiar de São José, que fornecem à GCM os endereços das moradoras que necessitam de segurança preventiva. Ao aceitarem participar do programa, as joseenses passam a ter acesso a um número de Whatsapp que as possibilita ligar ou enviar mensagem diretamente à GCM em caso de emergência.


O secretário de Segurança Pública de Cruzeiro revelou a expectativa de início da atuação da Patrulha da Lei Maria da Penha e destacou sua relevância. “Assim que nossa equipe concluir o treinamento em São José, nos colocaremos à disposição da Justiça para o início do funcionamento do programa. Pretendemos apoiar as demais forças de Justiça e Segurança Pública na prevenção e combate à violência doméstica, principalmente, auxiliando no controle do cumprimento de medidas protetivas”.

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