Canas endurece medidas de combate à Covid-19 e exige cobrança por esquema vacinal completo em estabelecimentos

Restaurantes, bares e similares passam a ter a capacidade reduzida a 50% do público total

Centro de Canas; cidade endurece medidas de combate a Covid-19 após registro de aumento de casos da doença (Foto: Arquivo Atos)

Gabriel Mota
Canas

A Prefeitura de Canas publicou, na última quarta-feira (19), um decreto com medidas restritivas de contenção à Covid-19. O documento impõe a diminuição na capacidade de clientes em estabelecimentos e determina que a carteira de vacinação seja apresentada ao entrar nesses locais.

A prefeita Silvana Zanin (PDT) destacou que a medida é uma tentativa de garantir segurança à cidade, já que uma parte da população não tem seguido os cuidados na luta contra o vírus. “A cidade de Canas não tem hospital e tem um número de moradores que está relutante em tomar a vacina e, às vezes, não usam máscara. Então, para não fechar nada, reduziu-se o número de pessoas nos ambientes de festa”, justificou.

De acordo com o decreto, as apresentações musicais ao vivo estão proibidas em ambientes comerciais como restaurantes, pesqueiros, casas de show, casas de festa e similares. A capacidade de público nesses estabelecimentos deve ser reduzida a 50% e informada de forma visível no ambiente, seguindo o que está definido no alvará de funcionamento do local. Só é permitido música ambiente com o público sentado, sem pistas de dança.

O documento exige também que os estabelecimentos cobrem a apresentação da carteira de vacinação contra a Covid-19. Só deve ser permitida a entrada de adultos vacinados com a segunda dose ou dose única, para quem recebeu o imunizante da Janssen.

A Prefeitura reforçou que os protocolos sanitários devem ser seguidos, cobrando o uso obrigatório de máscara em qualquer ambiente e mantendo a distribuição de álcool em gel em todos as áreas da casa.

Segundo Silvana Zanin, antes da divulgação do decreto, todos os empresários desse segmento foram convidados a participar de uma reunião para esclarecimentos quanto à mudança. Cerca de 75% compareceu ao encontro.

Segundo a chefe do Executivo, a fiscalização será feita por meio de denúncias de moradores e de visitas de fiscais e membros da Defesa Civil, sem aviso prévio, a estabelecimentos. O desrespeito às novas determinações levará ao recebimento de multa e suspensão do alvará de funcionamento do estabelecimento.

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