Servidores de Cachoeira ameaçam greve por corte de referências

Órgão questiona paralisação no pagamento, após ação do prefeito contra antecessor; 52 tem ganhos reduzidos

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Sindicalistas tentam levar manifestação para frente da sede do Legislativo; movimento busca ganhar força com adesão de vereadores. (Foto: Francisco Assis)

 

Da Redação

Cachoeira Paulista

O Sindicato dos Servidores de Cachoeira Paulista reuniu um grupo de funcionários da Prefeitura para um manifestou contra a perda de referências no contrato de 52 trabalhadores. Eles questionam o prefeito pela redução de ganho e anunciaram estado de greve.

Um pequeno grupo de servidores saiu da Garagem Municipal na tarde da última quarta-feira e caminhou até a sede da Prefeitura, onde realizaram um protesto para cobrar revisão no uso de lei que levou a perda de referências. A Lei 2021 é questionada pelo órgão.

De acordo com o presidente do Sindicato, Gerson Ferreira Gaiozo, o prefeito João Luiz Ramos (PT) entrou com ação de improbidade administrativa contra o ex-prefeito Fabiano Vieira (PTB), que pagou as referências em período eleitoral. Os valores, que variam de acordo com os salários (o salário base atual é de R$ 790), teriam continuado a ser repassados mesmo após a troca de governo.

Para os sindicalistas, o prefeito deveria ter paralisado o pagamento, já que considera irregular. “Fora isso, ele (João Luiz) disse que não tinha dinheiro. Mas se não tinha, porque não cortou tudo. Agora ele seguiu pagando quase dois anos e meio e cortou só de uma parte dos funcionários”, protestou Gaiozo.

O presidente do órgão destacou que a principal ressalva do protesto é o corte da referência dos 52 servidores. Ele quer explicações e uma decisão, já que a medida não afetou todo o funcionalismo, mantendo ainda 72 profissionais com o recebimento da referência.

“Essa ação na justiça comum, que o prefeito entrou é invalida, pois somos CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e não estatutários. O Ministério do Trabalho que tem que rever isso, então entramos com ação, pois direito adquirido não se retira”, frisou.

O sindicalista garantiu que os servidores podem parar. Nesta quarta-feira o órgão anunciou estado de greve e ameaçou paralisação em caso de não obter resposta do Executivo.

Outro dalo – A reportagem do Jornal Atos procurou a Prefeitura de Cachoeira Paulista, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

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