Mineiro ordena suspeição e inicia análise de contratos de Edson Mota

Medida tenta identificar rombo financeiro deixado pelo ex-prefeito; serviços não essenciais devem ser cortados

A Prefeitura de Cachoeira Paulista, que segue com análises de todos os contratos da gestão passada (Foto: Arquivo Atos)

Da Redação
Cachoeira Paulista

O prefeito de Cachoeira Paulista, Antônio Carlos Mineiro (MDB), anunciou na manhã desta terça-feira (16) a suspeição (análise legal) dos contratos firmados entre a antiga gestão municipal com empresas terceirizadas. O chefe do Executivo revelou ainda que realizará no fim mês uma audiência pública para mostrar o caos financeiro deixado pelo ex-prefeito, Edson Mota (PL).

Publicado na página oficial da Prefeitura de Cachoeira na rede social Facebook, o decreto informa que as equipes das secretarias de Finanças e de Negócios Jurídicos estão mobilizadas na verificação das licitações e compromissos celebrados por Mota com fornecedoras e prestadoras de serviços.

Além de encontrar possíveis irregularidades, a iniciativa busca identificar contratos de serviços não essenciais, que podem ser cortados para garantir uma redução das despesas municipais. Os recursos economizados deverão ser aplicados pelo atual governo nas áreas da Educação e Saúde.

O decreto estabelece ainda a criação de um comitê de Gestão de Crise, que buscará encontrar soluções para o atual cenário de dificuldades econômicas enfrentado pela Prefeitura, que recentemente decretou estado de calamidade financeira e sanitária.

Durante entrevista ao programa “Atos no Rádio”, no início da tarde desta terça-feira, Mineiro ressaltou a necessidade do processo de suspeição. “Estamos analisando todos os contratos, como por exemplo, o do serviço de coleta de lixo e o de fornecimento de combustíveis. Alguns destes documentos já possuem apontamentos feitos pelo Tribunal de Contas e Ministério Público. Tem muita coisa nestes contratos que precisa ser adequada”.

O chefe do Executivo revelou ainda que realizará, no próximo dia 27, uma audiência pública, que será transmitida na página da Prefeitura no Facebook, para mostrar à população os diversos problemas administrativos e financeiros deixados pela gestão de Mota. “Ainda não posso dar muitos detalhes, mas adianto que explicaremos ao povo como nossos projetos estão sendo prejudicados pela situação financeira caótica ‘herdada’. Como, por exemplo, sofremos recentemente um resgate judicial de R$ 1,7 milhão para quitar dívidas de direitos trabalhistas de servidores municipais”.

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